A mim disseram-me a 15 dias que nao passava do dia 16/03, eu tambem nao acreditei, mas depois do que se tem passado nos ultimos dias estou convencido que sim (nao do dia, mas para muito breve)
alias todas as decisoes que ele tem tomado vao nesse sentido, basicamente esta a provocar toda a gente, pois casmurro como e nao tem a coragem de admitir que errou/falhou e de se demitir
Nao sera no dia 16/03, mas la esta nao falta muito:
'Governo cai se PEC for chumbado'
15 de Março, 2011
O primeiro-ministro disse esta noite em entrevista à SIC Notícias que se o Progama de Estabilidade e Crescimento não for aprovado haverá uma crise política, que resultará em eleições antecipadas. José Sócrates acrescentou ainda que nesse caso se volta a candidatar.
Sócrates assume pela primeira vez esta posição após ser confrontado com a possibilidade do PSD chumbar as novas medidas do PEC apresentadas pelo Governo na sexta-feira, sem informar o Parlamento ou o Presidente da República.
O chumbo do PEC «significa que o país não está em condições de se comprometer internacionalmente, nem o Governo está em condições de se comprometer internacionalmente», considerou o primeiro-ministro.
«Os partidos não precisam de aprovar o PEC, basta que não votem contra», afirmou, acrescentando que está de consciência tranquila e que se houver eleições antecipadas volta a candidatar-se.
«Não sou dos que viram a cara às dificuldades, nem viro a cara à luta, era o que faltava. Agora, o meu dever é fazer tudo o que está ao meu alcance para que o país não cometa esse erro [de entrar em crise política e eleições antecipadas]», disse.
O primeiro-ministro considera que a única alternativa às medidas anunciadas é a ajuda externa e a entrada do FMI «o que descredibiliza o país», garantiu, apelando ao Presidente que a evite.
Sócrates negou que as medidas que apresentou sejam um facto consumado e apela de «incompreensível» a reação do PSD, acrescentando que o Governo está disponível para negociar. «Isto é uma atitude construtiva», sublinhou.
Em resposta às acusações de Passos Coelho José Sócrates questionou: «Fui desleal no quê? Fui desleal quando cumpri o meu dever?». O primeiro-ministro garantiu ainda que só se quis antecipar à próxima cimeira da UE.
Esta foi a primeira grande entrevista de José Sócrates depois de uma das maiores manifestações de sempre. iniciativa que considerou ser legítima: «Eu compreendo que a vida não está fácil para nenhum cidadão europeu».
Já no fim da entrevista, o primneiro-ministro mostrou-se satisfeito com a a informação de que os camionistas tinham chegado a acordo com o Governo quanto a um conjunto de medidas de apoio ao sector.
SOL