Already born - Audi Q5 3.0 Tdi STronic S-Line - Named IETE (by Wolfy)

Epá... voltei a ler o que tinha escrito e estão lá algumas frases com um português muito "manhoso". Peço desculpa a todos os que tenham dificuldade em interpretar o que escrevi... estes textos longos cansam-me um pouco e deixo de ter vontade de os reler.

Fiz apenas uma alteração. Queria escrever que tinha ficado "extremamente satisfeito", mas deixei um "não" antes dessas duas palavras (não sei em que estava a pensar). Já corrigi e agora percebe-se que fiquei realmente extremamente satisfeito.

Só me falta ter respostas positivas da SIVA e da Audi e aí confirma-se o que sempre achei... que a Audi é a melhor marca do mundo.

A nossa vontade nunca pára... e já ando de olho no A5 Sportback ou A7. Ainda não percebi muito bem realmente qual vai ser o nome dele... mas também promete ser um carro butal em design e tecnologia... talvez cenas para um próximo projecto (se sair o euromilhões desta semana).
 
Boas!!!

Este jipe é qualquer coisa seria!!! Sempre que sejo um fico colado a olhar, é muito muito bonito mesmo!!!

tens ai uma boa base para um bom projecto!!!

Abraço
 
Só nao gosto muito da trazeira do bicho mas de resto está impecável, talvez outras jantes mas estas nao ficam mal tambem :D
 
FON disse:
Algum problema até á data?

Bom dia.

Até ao momento tudo 5 estrelas. Acho que acertei em cheio no automóvel ideal. Não muito grande, não muito pequeno, potência que chega e sobra, comportamento em estrada (seco e molhado) óptimo... estou mesmo muito contente. Até ao momento tinha o sonho de ir subindo pela gama até chegar ao A8 (o próximo seria um A6, depois talvez um Q7 e depois um A8), mas acho que vou ficar por aqui e orientar os sonhos para outros bens.

Aproveito para deixar algumas notas:

O carro tem neste momento cerca de 11 mil km. Até à data não tive o mínimo problema com ele. O nível do óleo está agora a chegar a meio, ou seja, pelos vistos este motor continua a beber óleo como é mais ou menos normal nos TDI da Audi.

Já cheguei aos 220 km/h, sem grande esforço em auto-estrada. Fiquei com a perfeita noção que ele dava mais, mas não sou muito de andar depressa... Aconteceu dessa vez por alguma razão que entretanto esqueci.

Os consumos médios andam em torno dos 10 - 11 l/100 km. Estou a tentar passar para o patamar dos 9 l/100 km. Julgo que vai ser possível... As viagens de casa para o trabalho e do trabalho para casa, em auto-estrada e com o cruise control regulado para 120 km/h têm acabado com consumos médios de 8,5 l/100 km... Mas a verdade é que quando vou atestar, e verifico o consumo médido total desde a última visita à bomba (costumo colocar o computador total a zeros de cada vez que abasteço), lá está o valor entre os 10 - 11 l/100 km.

Durante algum tempo, sentia que o carro tinha o mesmo comportamento em seco e em molhado. Isso fez com que começasse a abusar cada vez mais em molhado... até ao dia em que realmente senti o carro a levantar da estrada durante um tempo mínimo (não chegou a 1 segundo) e sem me desviar da rota... mas fez-me voltar à realidade que apesar de ter a estabilidade que tem, os pneus que tem e a tracção às 4 rodas... não é infalível e é necessário ter presente que toda essa segurança só funciona se andarmos à velocidade e com os cuidados normais... para além disso, ele aguentasse... mas também nos podemos espetar.

Não existem barulhos parasitas, todos os sistemas eléctricos têm funcionado com precisão (inclusivamente a mala eléctrica e utilizo-a pelo menos 2 ou 3 vezes por dia).

A caixa é um pouco agressiva. Não é tão confortável como a tiptronic, mas é extremamente mais eficiente tanto em termos de consumo como em termos de desempenho em velocidade e arranque. Tenho estado a explorar esta caixa (stronic) nos meios possíveis (internet, colegas mecânicos, etc...). Ainda não tenho a confirmação mas julgo que não é uma "caixa automática", mas sim uma "caixa robotizada". A diferença é que não possui conversor de binário (que lhe confere um conforto extraórdinário), mas sim todos os mecanismos de uma caixa normal (com discos de embraiagem e tudo o resto - neste caso até dois discos) mas comandada automaticamente. Isto faz com que se sintam as pontos de embraiagem e as passagens de mudanças quando estamos, por exemplo, em cidade em que o carro não consegue identificar muito vem se no próximo segundo vamos acelerar ou travar... Em andamento normal em estrada é suave em aceleração e travagem... mas em constantes mudanças de ritmo sentem-se uns solavancos. Falta apenas referir que quando falao em solavancos são coisas que eu sinto como condutor... quando ando com pessoas no carro e falo disto, dizem-me que não sentem nada... ou seja, estou a falar daquelas coisas que só nos começamos a aperceber depois de nos adaptarmos mesmo muito bem ao carro e estamos atentos a todos os barulhos ou solavancos.

Algumas notas sobre os extras:

Não vale a pena ter o sistema de televisão no carro. Não funciona com a TDT de Portugal (MPEG4) e o sinal analógico é muito mau... para além disso, praticamente nunca se utiliza. Liguei uma ou duas vezes apenas para justificar a mim próprio a razão de o ter pedido... Acontece quando estou parado à espera de alguém e é para aí durante 2 ou 3 minutos... Não vale a pena ter o sistema porque o próprio MMI já lê DVDs. O que fiz foi deixar dois ou três DVDs porreiros no porta-luvas. Se um dia apanhar um acidente ou ficar retido numa qualquer estrada durante algum tempo, ponho um dos DVDs para me distrair.

Também o rádio digital é dispensável. No nosso país só existem 3 ou 4 emissoras (Antena 1, Antena 2, Antena 3 e RDP África ou algo do género) e a qualidade do som não é assim tão melhor. Para além disso, a piada da rádio digital é receber informações, capas do que estamos a ouvir, etc... e nada disso funciona em Portugal. Por essa razão, é mais um extra que não vale a pena.

Com o dinheiro que se poupava nestes dois extras, dava para colocar outros dois que o carro não tem e que eram capazes de ser interessantes:

Num carro desta classe, vale a pena investir no forro do tejadilho preto em alcantara. O meu é preto mas em tecido normal. Em alcantara o carro fica com um aspecto mais luxuoso.

Também era interessante ter o telefone bluetooth incorporado sem auscultador. Quando comprei o carro ninguém me soube explicar isso, mas agora que o tenho já sei o que é. O próprio carro trás de série a "ligação" a telemóvel bluetooth. Dá para ver a lista de contactos, fazer chamadas, etc... Depois existem dois extras com um nome estranho: telemóvel bluetooth com auscultador e sem auscultador. Isto é muito interessante (o auscultador não é necessário a não ser que levem alguém no carro que queira fazer chamadas sem todos estarem a ouvir a conversa). Trata-se de um telefone interno do carro. Permite colocar um cartão SIM de qualquer operador no próprio carro, ou ligar-me por bluetooth a um telemóvel que tenha o perfil SIM ACCESS (o Nokia N97, por exemplo, tem). As diferenças é que o carro acede apenas ao cartão para tirar os dados do operador. Toda a transmissão e recepção do sinal é feita pelo carro, obtendo mais autonomia no telemóvel (gasta menos bateria porque não utiliza a trasmissão), apanha melhor rede (a antena está instalada no próprio carro), recebe as SMS directamente no MMI, etc...

Alguma questão em especial que gostasse que eu comentasse, é só pedir.
 
Amigo wolfy, um GRANDE obrigado pelo excelente post. :D

Estou em vias de substituir as maquinas ca de casa, e das duas opçoes que tenho, o A5 3.0 tdi, que monta um motor igual ao da sua maquina é uma opçao que a cada dia que passa toma contornos mais viaveis!

Não obstante nao se tratar da mesma carroçaria, é sempre bom ter um relato como o seu.

Tenho mais algumas duvidas que gostaria, se puder, que me d~e a sua opinião.

No que concerne o piso dos pneus, visto que ja vai com 11 mil km, qual é o estado dos mesmos, visto ser tambem uma versão quattro?

Sobre o telefone que menciona, o fixo para o automovel.. na escolha de auscultador, ficamos com interface similar aos telefones antigos nos automoveis? com telefone fisico mesmo?

A pele dos bancos, como se tem aguentado? Nota algum sinal de desgaste?

E por ultimo..optou pelas manutençoes longlife? ou pelas normais?

Um abraço!

Afonso
 
Seguem os comentários, dentro dos meus conhecimentos e possibilidades, às questões colocadas:

Com 11.000 Km, os pneus estão praticamente novos. Estava realmente à espera de um desgaste muito maior dos pneus, mas até agora isso não tem acontecido. Os pneus montados são so pneus de origem: Bridgeston Dueler H/P Sport. Uma das coisas mais imporantes é manter o carro sem alinhado. Tivemos um problema com um dos nossos Q7 que comeu um jogo de 4 pneus em 10.000 km (também Dueler no tamanho 275 45 ZR20 110Y - o Q5 tem 255 em vez dos 275 do Q7)... o problema foi que, na montagem dos pneus, a configuração da máquina de alinhar ficou com suspensão Sport e na realidade o carro tinha suspensão pneumática. Fora isso, se tudo estiver bem instalado e numa condução normal, parece-me que a tracção às 4 rodas não vai trazer dissabores. Arrisco dizer que pelo aspecto deles, devem durar sem problemas até aos 40.000 km (os 4).

O telefone, na versão "com auscultador", faz tudo o que referi, mas ainda possui, no apoio de braço da frente um telefone exactamente como isso que referiu (telefone antigo no automóvel). Fica com um telefone físico no carro (que pode estar ligado por bluetooth ao seu telefone, ou pode mesmo instalar um cartão SIM no carro). Alguns operadores têm um serviço (na TMN chama-se "gémero") que cria um 2º cartão, com o mesmo número de outro. Assim podia ter o mesmo número no carro e no seu telemóvel ou pode ter um 2º número de telefone só para o carro. Se aceder ao site http://www.audi.de/telefon, e escolher o 2º linlk (Audi Bluetooth-Autotelefon (SIM-ACCESS), verá uma foto do que estou a referir e a descrição (em Alemão) das funcionalidades. Se soubesse o que sei hoje, tinha escolhido esse extra (mas no meu caso, sem o auscultados ("telefone antigo"), uma vez que não iria ter utilidade para ele (não se esqueça que se a polícia o apanha com aquilo na mão e no ouvido, leva uma multa, só é útil para alguém do banco de trás ou do passageiro da frente utilizar sem os restantes ouvires a conversa nos altifalantes do carro).

A pela dos bancos está ligeiramente mais escura, mas nada que se note muito (nem fui eu que notei, foi a minha mulher que me chamou a atenção que devíamos comprar um produto qualquer de tratamento, pois parecia-lhe que estava a ficar mais escura). Os estofos são da Audi Exclusive com duas cores. Apenas a cor do centro parece ter escurecido ligeiramente, o preto continua brilhante e impecável... se achar importante, não me importo de tirar uma fotografia para verificar por si.

Em relação ao LongLife, no meu carro anterior optei pela LongLife (A3 Sportback 2.0 TDI) e fiquei muito contente. Neste, quando referi isso, disseram-me que era de série... não sei se é de série no 3.0 TDI ou se é de série no Q5. De qualquer forma, recomendo viviamente. O carro vai indicando quando precisa mudar o óleo e quando precisa da próxima revisão. Neste momento indica a próxima revisão dentro de 22.000 km (portanto 33.000 km entre revisões). No máximo, se fizer uma condução muito agressiva, fará as revisões com a mesma periodicidade dos carros que não têm serviço Long Life (contudo, aí ficará a perder, pois o óleo Long Life é muito mais caro). Por outro lado, como os TDI são motores que consomem óleo, convém que o óleo seja de boa qualidade (quer tenha LongLife quer não tenha) para não deixar resíduos no motor. Mesmo não tendo LongLife recomendo a utilização de óelos com especificação VW 506 00 ou 506 01 ou 507 00 (a recomendada para o Q5 LongLife é esta última. O litro deste óleo ronda os 30 euros nas gasolineiras e os 5 litros na Norauto ou parecidos ronda os 90 euros).

Estou disponível para os esclarecimentos que necessitar. Gosto mesmo muito deste carro e da marca Audi no geral e como tal é um prazer partilhar as experiências que tenho tido, pois se tivessem feito o mesmo comigo, tinha feito uma escoha muito mais adequada e sem surpresas (apesar de todas as surpresas terem sido positivas até ao momento à excepção da do telemóvel que me arrependo de não ter pedido e agora não posso colocar em retrofit original).
 
Amigo wolfy, mais uma vez, obrigado pelo seu testemunho.

Na sexta fui ver o A5 in loco, e ver respondidas todas as questoes que tinha ( ou quase todas) :lol:

Parace que existem algumas novidades recentes, sendo uma delas as baquets do S5, agora opçionias para o A5.

Estou mesmo bastante inclinado para o Audi, esperemos as propostas do veiculo que configurei.

Vou optar pela sua sugestao relativamente ao telefone com auricular. as funcionalidades sao efectivamente uma mais valia, e no caso de se possuir um cartao duo, ja nao acontece o que acontecia antigamente, ou seja, se entrar com o seu telemovel e ligar o altavoz do carro, este automaticamente inviabiliza o primeiro.

Tem Pm!

Um abraço e obrigado!
 
Wolfy, ja agora mais uma questao..o homelink, funciona sem problemas?

A codificação foi facil? EU tenho um portao de garagem com um comando algo complexo, daqueles que nao é possivel copiar a frequencia com outro comando, a programaçao tem de ser mesmo feita no portao.
 
FON disse:
Wolfy, ja agora mais uma questao..o homelink, funciona sem problemas?

FON disse:
Wolfy, ja agora mais uma questao..o homelink, funciona sem problemas?

O Homelink funciona sem problema nenhum. Já tinha este sistema no A3 e agora no Q5 funciona da mesma forma. O meu portão também tem chave variável e também não é possível copiar o comando, sendo necessário colocar o portão em modo de aprendizagem para "aceitar" um novo comando/chave.

A configuração é simples. Primeiro com o comando do portão e com o carro em modo de programação, depois com o portão em modo de programação e o carro a emitir a chave.

Seguindo as instruções do manual é muito simples. Se tiver alguma dificulade posso tentar ajudar concretamente com os passos a dar.

Até agora tem funcionar 5 estrelas e não tenho nada a salientar a não ser uma coisa um pouco estranha que me acontece... teoricamente o meu portão é impossível de copiar e todos os da rua são iguais... mas acontece que o comando de abertura e fecho do portão da garagem do prédio, faz com que o último prédio da rua também abra e feche o portão... ou seja, comando dois portões ao mesmo tempo sem ter configurado o do outro prédio (pois não moro lá).
 
Entao acho que me vou aventurar nisso tambem.. a chatisse era estar sempre a desprogramar..mas se funciona bem, nao é por 270 euros que fico mais pobre! :D
 
FON disse:
Entao acho que me vou aventurar nisso tambem.. a chatisse era estar sempre a desprogramar..mas se funciona bem, nao é por 270 euros que fico mais pobre! :D

No A3, tenho o sistema à mais de 5 anos e nunca desprogramou, inclusivamente quando troquei a bateria do carro (ao fim de para aí 4 anos), não perdeu os códigos. Quando cheguei a casa, o portão abriu e fechou normalmente (troquei a bateria na própria Audi).

No Q5, até agora, nunca falhou e também nunca tive de programar uma 2ª vez.

Acho que é um investimento bem feito. Cada vez mais as casas têm garagem (os prédios novos são obrigados incllusivamente a prevê-las) e por isso é um sistema de utilização presente e futura e que até pode ser interessante para diferenciar o carro, na altura de o vender, face a outro que não tenha esse sistema, que não é nada simples de colocar posteriormente.
 
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