Re: Yet to be born - Audi Q5 3.0 Tdi STronic S-Line (by Wolfy)
Eu começo mais a acreditar que se trata de uma concertação generalizada que à partida não foi combinada por nenhuma marca mas agora todas já perceberam que assim conseguem “fazer render mais o peixe”.
Pensem no seguinte cenário:
Estamos em crise… toda a Europa está em crise. Falou-se na crise do sector das construções, depois passou para o sector imobiliário que se julga ter sido até o grande responsável pelo grande crash de Espanha e agora fala-se no sector automóvel, com o gigante GM a ir por água abaixo.
Nesta conjectura, as empresas pedem ajudas ao estado para não gerarem índices enormes de desemprego e o governo lá faz umas injecções de dinheiro e lá oferece umas beneces nos impostos para as empresas se irem mantendo.
Estas aproveitam para despedir “a camada gorda” da organização (infelizmente eles consideram que a camada gorda são aqueles 10 ou 20 trabalhadores que podem ser dispensados que os outros, trabalhando mais umas horas, podem compensar; em vez de considerarem a camada gorda o número elevado de administradores que na realidade não contribuem em nada para a recebei directa da empresa – alguns até devem comprar carros de outras marcas para os filhos).
Mas, para haver crise, é preciso mostrar que o número das vendas está mesmo a baixar… Como fazem isso se continuam a existir tantas encomendas? Simples… não entra em processo de fabrico e por essa razão podem dizer que no mês de Janeiro, Fevereiro, etc.., as encomendas baixaram 30 ou 40%.
Acredito que a Santogal ainda não me tenha conseguido dar sequer uma previsão da entrega do carro (nem sequer o mês da entrega), porque a Audi ainda não permitiu que a encomenda realmente entrasse no sistema. Assim não está no sistema, não é uma encomenda, a crise aumenta.
Depois de receberem os benefícios do estado para os próximos 3 ou 4 ano (redução de impostos, por exemplo), aí entram em força e constroem o maior número de automóveis que conseguirem, com o menor número de pessoas.
Os impostos pagam-se em função do lucro, se nesses 3 ou 4 anos fizerem os lucros recordes (ou seja, constroem tudo o que é encomendado no presente e tudo o que foi encomendado nos stands à 3 ou 4 meses atrás), pagaram uma taxa reduzida que foi combinada com o governo.
Todos ficam a ganhar: o governo fica bem visto pois tomou providências para não existirem despedimentos, a fábrica não despede os trabalhadores e mantém as encomendas camufladas, os trabalhadores vão começar a trabalhar o dobro, mas como é no Inverno (lá para Novembro é que o fabrico deve disparar) até é bom para terem menos frio, pois para poupar ainda mais, as fábricas desligam o aquecimento e o comprador final, fica a achar que tem um carro único, feito especialmente para si, pois até demorou 5 meses a ser feito.
Para comprovar esta teoria é só esperar mais um ou dois meses e depois de saber o destino da GM e os apoios que o estado vai dar ao sector. Se nessa altura os prazos de entrega descerem virtiginosamente e começarem para aí a ver o pessoal a esperar 1 mês por carros de configuração própria (não aqueles que já estão nos stands), poderão tirar as vossas conclusões.
Esta é a minha teoria.
Só não me preocupo muito porque o meu outro argolas, apesar dos 160.000 km e 5 anos, está a aguentar-se lindamente e continuará na família… É só mais o bichinho de andar durante uns tempos num carro cheio de mariquices e a cheirar a novo… (apesar de a Norauto agora vender uns perfumes para carro que dizem cheirar a “carro novo”).
Bom feriado para todos.