Obrigado a todos pelos comentários.
O que me levou a aguentar até agora, foi pensando sempre nessa situação da "crise" e do difícil arranjar trabalho, principalmente trabalho da forma como estou, efectivo.
Caríssimo homónimo, como tu gostas de falar "à ganância", mas para não ficares a pensar, que já estás, "olha-me este #%$%, com as conversas do costume" eu esclareço-te.
O meu trabalho (trabalho em na mediação de seguros), o processo de fazer os seguros mudou radicalmente à cerca de 8/9 anos atrás, por exemplo antigamente (esses 8/9anos atrás) o que o mediador de seguros fazia era, preencher a proposta e a companhia que emitisse o contrato, hoje em dia nós temos de emitir tudo do inicio até ao fim; Antigamente passavam-se certificados, hoje em dia muito raramente se passam ou poucas companhias passam; antigamente fazias o seguros e pagavas 15/30 dias depois, hoje vais e pagas e é se queres seguro (se não pagas, alguém paga).
Cada caso é um caso.
O meu patrão sempre e continuo a ter estima por ele, mas tem 75 anos e tudo o que foge 1cm daquilo que ele "fazia" já é um descalabro.
Para completar e dar-te a ideia de como empregado que sou. (já o disse por aí num outro tópico qualquer)
Já não me lembro de sair ás 18h do trabalho, a menos que precise particularmente, de resto é 19h 20h 21h 22h, nunca recebi mais, nem nunca reclamei, fins-de-semana, atender telefones particulares e da empresa "fora de horas", pessoas em minha casa durante a semana e fins-de-semana, deslocações a clientes em carro particular, fins-de-semana a ir para Lisboa, Torres Vedras... etc... (longe de mim estar a escrever isto para me gabar)
Sempre dei o benefício da idade e do "há sacrifícios que têm de ser feito", mas ser mal educado/mal tratado, só porque não concordo com a maneira de pensar dele?!
E nestes casos não se consegue conversar calmamente, porque não aceita a opinião dos outros, outro dos motivos é que eu não enganos as pessoas dizendo "sim está garantido" e depois se há m€rd@ "lamento"... e depois aí já é o "diz que disse", mas no acto quer que afirme com ele "sim está garantido".
Agora mais calmo, mais brincalhão, penso, "larguem que eu vou voltar prá ilha" e depois de conversar em casa e ouvir as opiniões dos familiares, possivelmente vou mesmo avançar.