Olá a todos,
Como já devem ter reparado (ou não), sou nova por cá, no entanto, acho que o meu contributo poderá ser útil para muita gente.
No passado mês de Maio a cerca de 1 km de casa, fui abalroada por uma criatura que não respeitou um STOP.
Ora, quando o vejo no entroncamento já ele está a meio metro de mim, pelo que só tive tempo de guinar a direcção (para não lhe entrar pelo carro dentro e matá-lo). Conclusão? Ele bate-me em cheio no lado do pendura, empurra-me contra o passeio da faixa contrária (que eu acabo por subir) fazendo-me capotar. Sorte a minha que o capotamento incluiu uma volta completa e voltei a ficar sentada, senão acho que a esta hora ainda lá estaria a tentar sair.
Se pensava eu que estaria perante o maior problema da minha vida, enganei-me! Apesar de daí ter resultado um traumatismo craniano e abdominal (sorte a minha que o meu carro antigo me protegeu), o maior problema veio depois com as seguradoras.
- A Divisão de Trânsito foi chamada ao local, pelo que o Auto demorou 3 semanas a ser elaborado (e com cunha...):
- Como houve intervenção das Autoridades e feridos (eu, porque o outro estava são que nem um pêro), não podia haver IDS (Indemnização Directa ao Segurado)
- Andei cerca de 1 mês sem carro (pelo meu seguro não tinha direito e como ainda não havia culpados, a seguradora da criatura não interveio)
- Após apuramento de culpa foi atruibuída perda total ao meu veículo.
De seguida foi uma autêntica guerra! O seguro a dar-me três tostões pelo meu carro e nenhum dos meus argumentos parecia ter efeito. Chegaram-me a dizer que os extras não valiam nada porque o carro estava destruído! Ora, isso sei eu, "não fosse o vosso segurado ter-me destruído o carro, os extras funcionavam na perfeição!"
Da proposta inicial, consegui que subissem 1.500€ e ficar com o salvado na minha posse. Ainda pensei avançar para tribunal e consultei um advogado, mas o processo iria arrastar-se anos a fio e o resultado não seria brilhante.
Neste momento, tenho em curso o processo pelo dano corporal, e pelo qual estou disposta a ir para tribunal. As dores que tive e o risco de morte que corri têm que ser pagos..e bem pagos! Felizmente, e dado o gosto que tenho por carros e por conduzir, não ganhei medo, caso contrário, até isso teria que ser pago.
Agora, haja saúde e dinheiro para usufruir do meu "argolinhas" e, no que eu puder ajudar, já sabem
PS:
1º - nunca fazer seguros contra terceiros
2º - nunca confiar em STOP's...nem em homens a conduzir
:lol:
3º - nem sempre o tribunal é a melhor solução, principalmente quando se precisa da indemnização para comprar outro carro.
Como já devem ter reparado (ou não), sou nova por cá, no entanto, acho que o meu contributo poderá ser útil para muita gente.
No passado mês de Maio a cerca de 1 km de casa, fui abalroada por uma criatura que não respeitou um STOP.
Ora, quando o vejo no entroncamento já ele está a meio metro de mim, pelo que só tive tempo de guinar a direcção (para não lhe entrar pelo carro dentro e matá-lo). Conclusão? Ele bate-me em cheio no lado do pendura, empurra-me contra o passeio da faixa contrária (que eu acabo por subir) fazendo-me capotar. Sorte a minha que o capotamento incluiu uma volta completa e voltei a ficar sentada, senão acho que a esta hora ainda lá estaria a tentar sair.

Se pensava eu que estaria perante o maior problema da minha vida, enganei-me! Apesar de daí ter resultado um traumatismo craniano e abdominal (sorte a minha que o meu carro antigo me protegeu), o maior problema veio depois com as seguradoras.
- A Divisão de Trânsito foi chamada ao local, pelo que o Auto demorou 3 semanas a ser elaborado (e com cunha...):
- Como houve intervenção das Autoridades e feridos (eu, porque o outro estava são que nem um pêro), não podia haver IDS (Indemnização Directa ao Segurado)
- Andei cerca de 1 mês sem carro (pelo meu seguro não tinha direito e como ainda não havia culpados, a seguradora da criatura não interveio)
- Após apuramento de culpa foi atruibuída perda total ao meu veículo.
De seguida foi uma autêntica guerra! O seguro a dar-me três tostões pelo meu carro e nenhum dos meus argumentos parecia ter efeito. Chegaram-me a dizer que os extras não valiam nada porque o carro estava destruído! Ora, isso sei eu, "não fosse o vosso segurado ter-me destruído o carro, os extras funcionavam na perfeição!"

Neste momento, tenho em curso o processo pelo dano corporal, e pelo qual estou disposta a ir para tribunal. As dores que tive e o risco de morte que corri têm que ser pagos..e bem pagos! Felizmente, e dado o gosto que tenho por carros e por conduzir, não ganhei medo, caso contrário, até isso teria que ser pago.
Agora, haja saúde e dinheiro para usufruir do meu "argolinhas" e, no que eu puder ajudar, já sabem

PS:
1º - nunca fazer seguros contra terceiros
2º - nunca confiar em STOP's...nem em homens a conduzir

3º - nem sempre o tribunal é a melhor solução, principalmente quando se precisa da indemnização para comprar outro carro.