Diário de Bordo A3 Sportback 30 TFSI

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Pois mas nunca vi nenhum nem conheço, seja de 2017 ou mais recente.
Inclusive faço scan a diversas marcas , e recentes a gasolina e híbridos e nunca apanhei nenhum com fap. Daí eu estranhar. Só se forem carros de topo com essa tecnologia.
 
Pois mas nunca vi nenhum nem conheço, seja de 2017 ou mais recente.
Inclusive faço scan a diversas marcas , e recentes a gasolina e híbridos e nunca apanhei nenhum com fap. Daí eu estranhar. Só se forem carros de topo com essa tecnologia.

Não te sei dizer se as FAP nos carros a gasolina são mais pequenas ou mais discretas ao olhar, mas é obrigatório para todos os motores e modelos novos. Não é apenas nos carros de topo.

E pode ter-se dado o caso de efetivamente de ainda não te ter passado pelas mãos um motor e modelo completamente novo lançado após 2017. A maioria das marcas atualiza modelos. Não lança produtos 100% novos. Penso que nas atualizações a regra não se aplica.

Por isso ainda precisamos de mais 4-5 anos para esta imposição ser a regra nos motores a gasolina novos.
 
Já antevejo grandes cagadas...
Aqueles segmentos nos gasolina com a fap e turbo... Ui.
De todo, muito pelo contrário! O sistema é mais eficiente do que nos diesel primeiro porque a combustão do motor a gasolina é mais limpa pelo que gera menos partículas de carvão. Segundo, os motores a gasolina trabalham com temperaturas de gases de escape mais elevadas do que os motores diesel pelo que no caso do GPF, a regeneração é quase constante, sem necessidade de recorrer a pós-injeções para subir a temperatura. No entanto, em carros que façam exclusivamente cidade pode ocorrer a necessidade de fazer um percurso em estrada aberta durante alguns minutos para que o motor aqueça o suficiente para regenerar.

A informação anterior além de genérica, é fácil de encontrar no manual de instruções dos veículos mais recentes. A título de exemplo, um Seat Ibiza FR 1.0TFSI 110cv de 2022 equipado com GPF.
 
Tens aqui todo o documento de homologação do Audi A3 8Y

https://static.nhtsa.gov/odi/tsbs/2021/MC-10194495-0001.pdf

Na página 35 tens isto na descrição do sistema de escape:

“Because of the emission standards which have to be met, the exhaust systems are fitted with close-coupled petrol particulate filters.”

Todos os motores a gasolina da geração 8Y têm filtro de partículas.
Sim, o Seat Ibiza de que te falei há uns post’s atrás também tem e foi assim que descobri que o filtro de partículas gasolina era uma “cena”.

O filtro é transversal a todas as marcas. Acredito que possam existir algumas excepções de alguns motores que consigam cumprir a norma euro 6 sem necessidade de recorrer ao filtro mas são casos isolados. A título de exemplo, o Mini lá de casa de 2019 one d já é euro 6 mas não usa adblue, ou seja, a bmw arranjou forma de o fazer passar nos testes sem necessidade de recorrer ao adblue. No entanto, acho que o 116d de 2017 para a frente já usa, e é o mesmo motor.
 
Já antevejo grandes cagadas...
Aqueles segmentos nos gasolina com a fap e turbo... Ui.

Não sei. Supostamente o risco de teres os mesmos problemas de FAP que tens nos diesel, é baixo. E sendo veículos de baixa gama ou de motores menos potentes, até é bom, porque tendo consumos menores, também têm emissões menores, logo menor emissão de partículas.

Aqui tens o esquema do sistema de escape do meu carro e do meu motor:

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Sim, o Seat Ibiza de que te falei há uns post’s atrás também tem e foi assim que descobri que o filtro de partículas gasolina era uma “cena”.

O filtro é transversal a todas as marcas. Acredito que possam existir algumas excepções de alguns motores que consigam cumprir a norma euro 6 sem necessidade de recorrer ao filtro mas são casos isolados. A título de exemplo, o Mini lá de casa de 2019 one d já é euro 6 mas não usa adblue, ou seja, a bmw arranjou forma de o fazer passar nos testes sem necessidade de recorrer ao adblue. No entanto, acho que o 116d de 2017 para a frente já usa, e é o mesmo motor.

Exato. O Ibiza tem o mesmo motor do meu A3 :)

No exemplo que dás do série 1 e do mini, a diferença estará no peso do mini, que permite consumos (e emissões) mais baixos do que o série 1 e por isso o mini consegue cumprir a norma euro 6 sem o adBlue.
 
22.12.2022
49.021 kms

Feita revisão. Mudança óleo, filtro de óleo, filtro de ar, filtro de habitáculo, líquido dos travões, velas (que marca neste motor propõe na revisão dos 60.000 kms) e escova limpa-vidros traseira.
Preço: 488,69 euros

Incluindo viatura de cortesia gratuita (Skoda Scala 1.0 TFSI), que não gostei particularmente face ao meu (acho caro para a qualidade da condução inferior que apresenta).

Deste modo fiz a revisão dos 60.000 kms antecipada (22.372 kms após a última) e farei de 25-25 mil kms daqui em diante, como já tinha aqui referido.
 
Então vamos à apreciação do Scala.

tendo em conta que o Scala 1.0 TFSI ambition, 110 cv, caixa de 6 velocidades começa nos 24.571€ (segundo o configurador no site da marca) e o meu Audi, com mesmo motor, mesma plataforma e caixa de 6 velocidades começava à época (nov 2020) nos 28.000€, não creio que a poupança de 3.429€ compense a compra do Scala. Agora o Audi começa nos 30.182€, tendo nível de equipamento de série superior ao meu, mas mesmo hoje, os quase 6.000€ de diferença mais do que são justificados.

A insonorização do Audi é muito melhor, a resposta de motor é simultaneamente mais suave a baixa velocidade mas igualmente mais rápido quando se quer andar depressa (cheguei a duvidar se era o Scala de 95 cv) e a caixa de velocidades é de forma muito notória muito superior no Audi - mais leve, mais precisa e muito mais rápida entre passagens quando se quer andar depressa. A diferença principal entre ambos é que o Scala, tirando o espaço maior, parece tal e qual o Fábia e a experiência de condução não é a de um carro de 25 mil euros.

O volante é bastante bom e é dos poucos pontos positivos do interior. O ecrã central tem má resolução, está numa posição pouco favorável para a visão do condutor (mais baixo e ligeiramente direcionado para o passageiro). De série não há a/c auto (no A3 é de série), não há arranque sem chave, não há travão de mão elétrico (tudo de série no Audi).

O painel de instrumentos é analógico e tem muito pouca informação. Os bancos têm bom apoio lateral (melhor que no Audi) e são confortáveis mas são demasiados altos. Banco tem regulação em altura, mas nunca baixa tanto quando desejável. O que faz também que manete da caixa esteja numa posição estranha. O Scala como é um pouco mais alto ou volumoso que o segmento C médio, deve estar pensado para ser conduzido em posição tipo SUV.

O conforto de suspensão e silêncio em passar por buracos é muito melhor no Audi também. Aqui pode mesmo fazer-se comparação direta porque plataforma é a mesma, pneus são iguais (205/55 R16) e não há suspensões opcionais. Scala tinha apenas 13 mil kms e matrícula AN por isso 1 ano mais novo que o meu. Isoladamente o Scala até poderia ser considerado um carro confortável, mas em comparação, la está, o A3 é mais.

E tive mais do que tempo de aferir isto tudo porque fiquei com o Scala mais de 24h: revisão foi dia 22 mas só fui buscar o Audi ontem porque a atualização do sistema multimedia demorou e carro não ficou pronto a tempo. Por isso usei o Scala durante 1 dia e meio nas mesmas condições de utilização do Audi.

Resultado e me perdoem os membros que tenham um: a experiência de condução não é muito agradável nem muito suave na minha leitura. Motor faz muito mais barulho e é muito mais difícil ser suave no arranque. Atenção que aqui estou a comparar diretamente com o carro que tenho e que pertence ao mesmo segmento.

Mas há a destacar também três pontos importantes e positivos no Scala:

1. mala gigante (467 litros) embora se fosse eu a escolher preferia ter ainda mais espaço atrás para as pernas (já muito bom) e menos espaço de mala. Por comparação o Audi tem 380 litros.

2. Apesar de a/c ser manual, tem na mesma saída de ventilação para os bancos traseiros (durante muitos anos, muitos fabricantes, sobretudo os alemães, só disponibilizavam saída de ventilação atrás quando se escolhia o a/c auto.

3. Led em torno das portas USB-C. Indiscutivelmente um dos maiores defeitos do meu A3, cujas portas USB-C são impossíveis de localizar no escuro, obrigando a acender a luz interior. No Scala é simples, é fácil e há um mini-led em torno da entrada.

Em resumo para modelos do mesmo segmento, que partilham a plataforma MQB do grupo VW, têm o mesmo motor, o Audi vem muito melhor equipado e tem muito melhor experiência de condução, mais do que justificando os 3.429€ de diferença face ao preço do meu em novo mas igualmente justificando, para mim, os 5.611€ de diferença entre versões base com mesmo motor, no dia de hoje.

Para quem precisa de um modelo espaçoso, o Scala pode ser interessante, mas penso que pelo mesmo valor, ficará melhor servido com o Octávia.
 
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53.651 km à data de hoje.

A3 tem se portado bem e sem nada de novo a reportar desde a revisão feita a 22.12.2022 e que já descrevi detalhadamente acima.

Para quem se recorda, fiz menção a haver planos de uma provável troca por viatura desportiva, sendo que o que estava em perspetiva era o Audi A3 ser vendido, atendendo ao escasso número de viaturas desta geração no mercado de usados e a consequente (inesperada) valorização muito acima da média da cotação. Porém, racionalmente pensando, o A3 é o carro mais recente cá da casa, tem ainda 19 meses de garantia válida (até final nov 2024) e é também o mais confortável, estável e com maior segurança.

Assim, passou a entrar na equação ser o Suzuki (que também está a valorizar em valor de usado) a ir embora e em seu lugar vir um desportivo. Poderá não ser já o da marca Porsche (Suzuki apesar de estar valorizado, não vale obviamente o mesmo que o A3), mas será um desportivo de qualidade insuspeita.

Mais novidades nos próximos meses.
 
De todo, muito pelo contrário! O sistema é mais eficiente do que nos diesel primeiro porque a combustão do motor a gasolina é mais limpa pelo que gera menos partículas de carvão. Segundo, os motores a gasolina trabalham com temperaturas de gases de escape mais elevadas do que os motores diesel pelo que no caso do GPF, a regeneração é quase constante, sem necessidade de recorrer a pós-injeções para subir a temperatura. No entanto, em carros que façam exclusivamente cidade pode ocorrer a necessidade de fazer um percurso em estrada aberta durante alguns minutos para que o motor aqueça o suficiente para regenerar.

A informação anterior além de genérica, é fácil de encontrar no manual de instruções dos veículos mais recentes. A título de exemplo, um Seat Ibiza FR 1.0TFSI 110cv de 2022 equipado com GPF.
Estas mesmo a ver por exemplo um 1.0tfsi... com digamos 200.000kms? Pois... não vai ser diferente dos últimos 20 anos... ainda mais com turbos e afins...
 
Estas mesmo a ver por exemplo um 1.0tfsi... com digamos 200.000kms? Pois... não vai ser diferente dos últimos 20 anos... ainda mais com turbos e afins...

Como assim?

Não sei se percebi. Achas que os problemas de FAP vão existir na mesma, apesar de ser gasolina?

Pelos ciclos distintos e diferença de temperaturas, o gasolina vai sempre ter menos regenerações interrompidas ou necessidade de as fazer pelo que, mesmo que venha a ter problemas, deverá ser sempre em quilometragens bastantes superiores aos diesel.

No meu caso não me preocupa muito porque A3 faz menos de 10% dos trajetos em cidade (embora agora faça mais do que no primeiro ano) e tenho sempre o cuidado e a preocupação de o deixar aquecer, rodar sempre alguns kms e quando o desligo, deixo sempre primeiro 1 a 2 minutos ao ralenti até desligar. Poucos ou muitos cavalos, gasolina ou diesel, um turbo é um turbo e sem cuidados, estamos sempre sujeitos a ter surpresas.
 
Eu não sei qual a dúvida quanto à resistência de im gasolina vs diesel.
Acho que 60 anos de experiência mundial deve chegar. Mesmo para quem nasceu nos 90s.
Ora em especial nos motores de hoje, segmentos e camisas rompido são mais que normal ao fim de 200.000. Não que o carro não se porte eventualmente bem, mas é sempre a consumir óleo, fumos, etc... é rendimento vs consumo a descer uns 15 a 20%. Não tão notório em motores gordos, mas vendo o que há no mercado desde os 0.9 turbo a 1.2 turbo, estão a querer milagres... pois...
É como comparar um 1.6tdi com um 2.0tdi. Ambos vão fazer muitos kms quando bem tratados, mas aos 300.000, o fosso de eficiência, e estado do motor não engana ninguém. Aliás, ninguém melhor do que quem anda num 1.9 ou 2.0 é passa a um 1.6, sabe a que me refiro. Começando pelas rotações/regimes ligeiramente mais altos para ter o que os motores maiores oferecem.
 
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