Vox Pop: A ignorância dos nossos universitários (vídeo)

Não sei qual a tua opinião acerca do vídeo, mas como tenho visto uma grande maioria de gente a concordar com ele, vou já colocar aqui algumas verdades:

1. Fazerem um questionário de 20 perguntas a 100 alunos, num universo de centenas de milhar e generalizarem isso à toda a população universitária é, simplesmente, estúpido.
2. Fizeram 20 perguntas a 100 pessoas, no vídeo aparecem 15 respostas. Fazendo as contas: 15/2000=0,0075% de respostas erradas, se forem só estas, parece-me a mim um número muito razoável.
3. Não saber quem raio escreveu o evangelho não é falta de cultura geral, isso a mim não me interessa, a pouca gente interessa.
4. A água não tem símbolo químico, mas sim fórmula química.
5. O maior mamífero na terra, por si, é uma pergunta incompleta, uma vez que podemos considerar terra e mar ou só terra.

Bla bla bla, erros à parte, foi pura estupidez jornalística e quiçá uma mesquinhez da jornalista em questão. Um universitário está a tirar o curso para saber estatística, engenharia, cálculos, teorias, uma especialidade. Não saber quem pintou a Capela faz de um médico um trabalhador sem qualificação? Ou interessa mais que ele saiba os aspectos médicos?

Não digo que não hajam ali respostas completamente atrasadas, mas generalizar aquilo a uma população de tão enorme dimensão é pura burrice.
Ao pessoal que diz que a nossa geração é burra, enganam-se, sabemos bem mais, pode é não ser aquilo que o povinho chama "cultura-geral", expressão esta maximizadora da ignorância geral. Estudamos mais anos, sabemos mais coisas, desculpem lá se não sabemos quem era o protagonista do "Padrinho", mas será que as outras pessoas sabem quem é Steve Jobs? Ou Bill gates?
Ah e como li num artigo de opinião sobre este video, "a vossa geração está à rasca porque são burros", claro está. Não tem nada a ver com a herança de dívidas que nos deixaram ;)
 
Não sei qual a tua opinião acerca do vídeo, mas como tenho visto uma grande maioria de gente a concordar com ele, vou já colocar aqui algumas verdades:

1. Fazerem um questionário de 20 perguntas a 100 alunos, num universo de centenas de milhar e generalizarem isso à toda a população universitária é, simplesmente, estúpido.
2. Fizeram 20 perguntas a 100 pessoas, no vídeo aparecem 15 respostas. Fazendo as contas: 15/2000=0,0075% de respostas erradas, se forem só estas, parece-me a mim um número muito razoável.
3. Não saber quem raio escreveu o evangelho não é falta de cultura geral, isso a mim não me interessa, a pouca gente interessa.
4. A água não tem símbolo químico, mas sim fórmula química.
5. O maior mamífero na terra, por si, é uma pergunta incompleta, uma vez que podemos considerar terra e mar ou só terra.

Bla bla bla, erros à parte, foi pura estupidez jornalística e quiçá uma mesquinhez da jornalista em questão. Um universitário está a tirar o curso para saber estatística, engenharia, cálculos, teorias, uma especialidade. Não saber quem pintou a Capela faz de um médico um trabalhador sem qualificação? Ou interessa mais que ele saiba os aspectos médicos?

Não digo que não hajam ali respostas completamente atrasadas, mas generalizar aquilo a uma população de tão enorme dimensão é pura burrice.
Ao pessoal que diz que a nossa geração é burra, enganam-se, sabemos bem mais, pode é não ser aquilo que o povinho chama "cultura-geral", expressão esta maximizadora da ignorância geral. Estudamos mais anos, sabemos mais coisas, desculpem lá se não sabemos quem era o protagonista do "Padrinho", mas será que as outras pessoas sabem quem é Steve Jobs? Ou Bill gates?
Ah e como li num artigo de opinião sobre este video, "a vossa geração está à rasca porque são burros", claro está. Não tem nada a ver com a herança de dívidas que nos deixaram ;)

em vez de por um banal "like" no teu comentário, vou dar me ootrabalho de dizer que teu comentário é sabido muitos parabéns. apoio a 100%
 
Não sei qual a tua opinião acerca do vídeo, mas como tenho visto uma grande maioria de gente a concordar com ele, vou já colocar aqui algumas verdades:

1. Fazerem um questionário de 20 perguntas a 100 alunos, num universo de centenas de milhar e generalizarem isso à toda a população universitária é, simplesmente, estúpido.
2. Fizeram 20 perguntas a 100 pessoas, no vídeo aparecem 15 respostas. Fazendo as contas: 15/2000=0,0075% de respostas erradas, se forem só estas, parece-me a mim um número muito razoável.
3. Não saber quem raio escreveu o evangelho não é falta de cultura geral, isso a mim não me interessa, a pouca gente interessa.
4. A água não tem símbolo químico, mas sim fórmula química.
5. O maior mamífero na terra, por si, é uma pergunta incompleta, uma vez que podemos considerar terra e mar ou só terra.

Bla bla bla, erros à parte, foi pura estupidez jornalística e quiçá uma mesquinhez da jornalista em questão. Um universitário está a tirar o curso para saber estatística, engenharia, cálculos, teorias, uma especialidade. Não saber quem pintou a Capela faz de um médico um trabalhador sem qualificação? Ou interessa mais que ele saiba os aspectos médicos?

Não digo que não hajam ali respostas completamente atrasadas, mas generalizar aquilo a uma população de tão enorme dimensão é pura burrice.
Ao pessoal que diz que a nossa geração é burra, enganam-se, sabemos bem mais, pode é não ser aquilo que o povinho chama "cultura-geral", expressão esta maximizadora da ignorância geral. Estudamos mais anos, sabemos mais coisas, desculpem lá se não sabemos quem era o protagonista do "Padrinho", mas será que as outras pessoas sabem quem é Steve Jobs? Ou Bill gates?
Ah e como li num artigo de opinião sobre este video, "a vossa geração está à rasca porque são burros", claro está. Não tem nada a ver com a herança de dívidas que nos deixaram ;)

a intenção nao era denegrir a imagem dos universitários, até porque ainda há bem pouco tempo era um deles. e concordo que as respostas que vemos no video estão longe de retratar os conhecimentos da maioria dos universitarios portugueses. a intenção era demonstrar que não é só na casa dos segredos que temos respostas disparatadas, também as há nas universidades, e acho que isto nos deve fazer pensar como vai o ensino e se este método mais direccionado é o mais correcto. se não deve ser dada mais importancia a cultura geral.

Já nao concordo contigo noutras coisas, por exemplo é verdade que a água tem formula quimica e nao simbolo quimico, e que a pergunta esta mal feita, mas mesmo com uma pergunta mal feita não da para perceber o sentido e responder correctamente? Relativamente ao evangelho segundo jesus cristo essa ja acho mais grave. Não tivemos assim tantos premios nobel para nao conhecermos algumas obras dele. Mas lá esta, se calhar as pessoas nao sabem porque nunca lhes disseram, por isso acho que a escola podia dar uma ajuda uma bocadinho maior nesse ambito.

e é claro que "a cultura-geral" não faz de um profissional na sua área de trabalho melhor, mas ajuda. Já agora deixo aqui uma frase - com a qual concordo e que se aplica a todas os ramos - de Abel Salazar, médico, professor, escritor e pintor:
“O médico que só sabe de Medicina, nem de medicina sabe.”
 
Não sei qual a tua opinião acerca do vídeo, mas como tenho visto uma grande maioria de gente a concordar com ele, vou já colocar aqui algumas verdades:

1. Fazerem um questionário de 20 perguntas a 100 alunos, num universo de centenas de milhar e generalizarem isso à toda a população universitária é, simplesmente, estúpido.
2. Fizeram 20 perguntas a 100 pessoas, no vídeo aparecem 15 respostas. Fazendo as contas: 15/2000=0,0075% de respostas erradas, se forem só estas, parece-me a mim um número muito razoável.
3. Não saber quem raio escreveu o evangelho não é falta de cultura geral, isso a mim não me interessa, a pouca gente interessa.
4. A água não tem símbolo químico, mas sim fórmula química.
5. O maior mamífero na terra, por si, é uma pergunta incompleta, uma vez que podemos considerar terra e mar ou só terra.

Bla bla bla, erros à parte, foi pura estupidez jornalística e quiçá uma mesquinhez da jornalista em questão. Um universitário está a tirar o curso para saber estatística, engenharia, cálculos, teorias, uma especialidade. Não saber quem pintou a Capela faz de um médico um trabalhador sem qualificação? Ou interessa mais que ele saiba os aspectos médicos?

Não digo que não hajam ali respostas completamente atrasadas, mas generalizar aquilo a uma população de tão enorme dimensão é pura burrice.
Ao pessoal que diz que a nossa geração é burra, enganam-se, sabemos bem mais, pode é não ser aquilo que o povinho chama "cultura-geral", expressão esta maximizadora da ignorância geral. Estudamos mais anos, sabemos mais coisas, desculpem lá se não sabemos quem era o protagonista do "Padrinho", mas será que as outras pessoas sabem quem é Steve Jobs? Ou Bill gates?
Ah e como li num artigo de opinião sobre este video, "a vossa geração está à rasca porque são burros", claro está. Não tem nada a ver com a herança de dívidas que nos deixaram ;)


Tens razão quando dizes que não podemos generalizar ... mas atualmente qualidade do ensino é muito diferente e não é para melhor...
 
mente
ai sim??
então e baseias-te em que para dizeres isso?

no fato de trabalhar numa empresa que recebe frequentemente estagiários licenciados ... no fato de atualmente estar a tirar uma licenciatura à qual não é obrigatoria qualquer tipo de presença nas aulas e na facilidade dos professores na avaliação ... chega ou queres mais ... (só tenho pena de alguns pais...)
 
E posso perguntar de que zona és e em que faculdade estudas?

Sim, é facto que o ensino está EM MÉDIA mais facilitado, tendo em conta que há 30 ou 40 anos haviam 4 ou 5 universidades, é óbvio que os padrões de qualidade eram mais elevados. Hoje em dia há dezenas de instituições: Universidades, Politécnicos, Privadas, bla bla.
é claro que o ensino vai ser diferente, nem toda a gente tem as mesmas capacidades, quer intelectuais, quer financeiras e, por isso, há diferentes "níveis" de dificuldade conforme as instituições. Agora não digas que tal é mau, dá-se uma oportunidade a toda a gente e há cursos que não são tão exigentes porque, simplesmente, abordam profissões mais simples e que não requerem tanto esforço intelectual.
Presenças? Quem é responsável e quem quer passar vai ás aulas sem ser obrigado, pressupõe-se que no ensino superior as pessoas estejam lá porque querem ter uma vida melhor.
Portugal tem grandes universidades: a minha namorada anda na Nova SBE, considerada das melhores faculdades de economia europeias e detentora do 2º melhor mestrado de gestão a nível mundial; a Universidade do Minho tem ganho inúmeros prémios inovação nos últimos anos, o IST é um peso pesado da engenharia e ciências na Europa, entre muitos outros casos de bom ensino em Portugal.
A minha namorada tem uma única oportunidade para fazer cada cadeira (não há cá exames de recurso), não pode fazer melhorias e se não fizer o curso em 8 semestres é simplesmente expulsa da faculdade. As cadeiras são dadas em inglês e relembremos que economia é só cálculo. Não generalizes a parte da facilidade de avaliação a todo o sistema de ensino superior e a todos os cursos.
Há, por natureza, cursos em que se exige muito mais dos alunos porque terão profissões cruciais para o país e para a comunidade no futuro. Acho muito mais lógico haver uma avaliação rígida a nível de medicina, economia, engenharia, etc, do que por exemplo em cursos como psicologia, antropologia, línguas, etc.

Não digo que não haja facilidades em alguns cursos, mas isso não é assim tão fácil de relativizar.
 
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