"qual o combustivel diesel aconselhado nos audis"

Eu sou a favor da livre concorrência de preços...e etc. embora em Portugal não veja nada disso. Ou como disse o presidente da autoridade da concorrência: "não foi possivel encontrar evidências de consertação de preços, foi encontrado sim... paralelismo na subida dos preços " loll :twisted:

Mas deixo o reptil.. :D porque não abrem um tópico com o testemunho de cada um? Testemunho! não é a opinião!

Do genero.. tenho um audi A4 1.9 tdi de 200?... durante xx meses/anos abasteci gasoil do Jumbo, xxxx mil litros... e nunca tive problemas.

Isto seria uma base de dados interessante para todos.
 
Saiu hoje no "Correio da Manhã"

01 Maio 2009 - 00h30

Distribuição: ANAREC critica ‘marca branca’
Combustível nos híperes “é inferior”
O combustível de marca branca, vendido pelos supermercados, é "tecnologicamente inferior", afirma a Associação Nacional de Revendedores de Combustível (ANAREC). Uma acusação que a associação que representa os supermercados (APED), contactada pelo CM, recusou comentar.


O combustível de marca branca é, afirma a ANAREC, "um produto tecnologicamente desfasado dos tempos em que vivemos, a que acresce menor consumo, maior emissão de CO2, com elevados prejuízos para o ambiente e principalmente um maior custo de oficina".

Recorde-se que os combustíveis vendidos junto aos super e hipermercados – com cerca de 140 postos de abastecimento – têm preços mais baixos, que podem chegar aos dez cêntimos por litro. De acordo com um estudo recente da Autoridade da Concorrência, estes combustíveis apresentaram, em 2008, "uma poupança média por abastecimento de um depósito de 60 litros de cerca de 5,3 euros".

Ainda de acordo com este documento, entregue no Parlamento, "os postos dos hipermercados recorrem aos mercados grossistas de gasolina e gasóleo comprando essencialmente às petrolíferas tradicionais (Galp, Repsol, BP) e, por vezes em menor escala, a operadores independentes".

Raquel Oliveira-Correio Manhã
 
Horch disse:
Saiu hoje no "Correio da Manhã"

01 Maio 2009 - 00h30

Distribuição: ANAREC critica ‘marca branca’
Combustível nos híperes “é inferior”
O combustível de marca branca, vendido pelos supermercados, é "tecnologicamente inferior", afirma a Associação Nacional de Revendedores de Combustível (ANAREC). Uma acusação que a associação que representa os supermercados (APED), contactada pelo CM, recusou comentar.


O combustível de marca branca é, afirma a ANAREC, "um produto tecnologicamente desfasado dos tempos em que vivemos, a que acresce menor consumo, maior emissão de CO2, com elevados prejuízos para o ambiente e principalmente um maior custo de oficina".

Recorde-se que os combustíveis vendidos junto aos super e hipermercados – com cerca de 140 postos de abastecimento – têm preços mais baixos, que podem chegar aos dez cêntimos por litro. De acordo com um estudo recente da Autoridade da Concorrência, estes combustíveis apresentaram, em 2008, "uma poupança média por abastecimento de um depósito de 60 litros de cerca de 5,3 euros".

Ainda de acordo com este documento, entregue no Parlamento, "os postos dos hipermercados recorrem aos mercados grossistas de gasolina e gasóleo comprando essencialmente às petrolíferas tradicionais (Galp, Repsol, BP) e, por vezes em menor escala, a operadores independentes".

Raquel Oliveira-Correio Manhã


tb foram esses senhores que disseram esta semana que não encontraram nada de errado no mercado das gasolineiras, na forma como gerem os seus preços.o dito complô de que tanto se fala entre as marcas, é pura especulação.

ora, quem diz uma coisa destas, não tem qualquer veracidade para vir afirmar seja lá o que for.

:idea: :idea:
 
PEREIRA disse:


tb foram esses senhores que disseram esta semana que não encontraram nada de errado no mercado das gasolineiras, na forma como gerem os seus preços.o dito complô de que tanto se fala entre as marcas, é pura especulação.

ora, quem diz uma coisa destas, não tem qualquer veracidade para vir afirmar seja lá o que for.

:idea: :idea:

x2
 
eu sempre disse, o barato sai caro :!: :!: :!: :!:
a mim nao me apanham a usar gazoleo barato, é sempre BP diesel ultra, mais caro mas melhor.
 
No meu caso, quando tinha o passat com motor 1.9 abastecia no posto do inter e em relação ao combustivel da galp, não notava diferenças significativas, notava sim quando usava bpultimate ou galpGforce, que o carro respondia melhor, mas em relação a quilómetros sempre mais ou menos na mesma.

Actulamente com o 2.5 pus uma vez no inter e notei que o carro custava mais a pegar a frio, comparando directamente com o gasoleo da galp ou bp, embora eu desconfie que as minhas velas andem pa dar o berro. Qunato ao gasóleo especial, neste motor faço menos kilómetros do que com o gasóleo normal, com a mesma média no CB, mas tal como no 1.9 responde melhor ao acelerador, embora não seja uma diferença abismal. Habitualmente gasto gasóleo normal, sempre da bp ou galp, embora dê preferência à bp, e de vez em quando, mais ou menos de 2000 em 2000 klm gasto um deposito de Ultimate, para fazer a tal limpeza psicológica aos injectores e componentes internos do motor.

Qunto aos combustiveis da Prio, sei que eles abastecem os postos do Feira Nova, e acualmente já começam também a montar postos com a marca Prio. Já estive dentro das instalações deles no porto de Aveiro e sei que os combustiveis chegam via petroleiros, agora provenientes de onde, não sei. Foram também os pioneiros na introdução do biodiesel b15, salvo erro no mercado. Em relação a feeback dos combustiveis deles não tenho, porque nunca os usei.

Cumps
 
motocarlos disse:
eu sempre disse, o barato sai caro :!: :!: :!: :!:
a mim nao me apanham a usar gazoleo barato, é sempre BP diesel ultra, mais caro mas melhor.
X2...
Como eu digo muitas vezes,não adianta nada enganar os motores... ;)
É estar a enganar-se a si mesmo... ;)
 
meu comentario neste assunto

meto gasoil do Inter aqui da minha zona (+/- 8centimos menos)
Durante 1 ano (e já mais uns meses), injectores probs ate hoje nenhuns
tenho o cuidado apenas de 3 em 3 depositos ou de x's em x's kms meter 1 aditivo ....
média com este gasoil no meu deposito cheio entre 800 a 1000 kms (depende do pé).
se mudo de bombas não!
faz a mesma média com o gasoil normal da Repsol e ainda meto uns trocos no bolso (da pra o aditivo e uns tabaquinhos) no bolso....

mas por exemplo já meti gasoil no Elecler da Fig da Foz e nas Bombas do C.C. Glicinas em Aveiro, e digo put@ que pariu aquele gasoil, 20 Euros que mamou para fazer 50km's (Aveiro-Cantanhede), ai vi muita diferença no gasoleo (teste efectuado num C3 1.4 HDI , Astra SportVan 1.7 CDTI e A3 1.9 TDI), estupidamente ambos mamaram todos demais....
para terem 1 melhor noção no C3 cada traço de deposito (no quadrante) é equivalente a 150-200 km (minimo uns 100 se for pé pesado). 20 € davam para no maximo 3 traços (ultimo não muito certo), e chegar a casa a dar reserva é d'obra.
 
Eu estive durante 2 anos a fazer viagens ao Algarve (Lisboa -> Algarve) todas as semanas. Aproveitei para fazer várias experiências com o carro, não só com combustíveis, mas com outras situações.

Tenho um A3 Sportback 2.0 TDI S-Line (caixa manual) de 2004. Tem neste momento 160.000 km.

Estas experiências foram à cerca de 2 anos e na altura tinha tudo registado ao pormenor. Agora não sei onde tenho as inumeras folhas do Excel que criei para fazer todas as comparações.

Seguem as situações estudadas:
- Várias velocidades (100, 120 e 140 km/h);
- AC ligado ou desligado;
- Vidros abertos ou fechados;
- Temperatura exterior
- Combustíveis

Método utilizado:
Ao passar num poste de iluminação predefinido (sempre o mesmo após a ponte Vasco da Gama), estabelecia a velocidade com o Cruise Control e fazia o reset completo ao computador de bordo;
Ao passar por outro poste de iluminação (sempre os mesmos de início e fim), verificava todos os dados do Computador de Bordo e assentava-os num papel (viagem de cerca de 200 km sem qualquer paragem e tentando que o cruise control nunca fosse desligado).
Quando atestava de novo o depósito fazia as contas para verificar o erro do computador de bordo (atestar sempre até ao máximo possível, verificar os km no conta km e colocar tudo a zero de novo).

Posso tentar encontrar os ficheiros de "controlo" para enviar, mas não tenham grandes esperanças, pois já foi à dois anos.

Conclusões:
Estas conclusões foram tiradas a partir de todos os dados que retirei.

Combustível:
Começando pelo combustível (que é o tema do tópico), realmente o carro gasta menos com combustível "especial" (as experiências foram sempre com o BP Ultimate). Contudo, não é imediato e a diferença chega a cerca de 0,5 litros mas apenas ao fim de cerca de 4 ou 5 depósitos atestados (que para mim era cerca e 1 mês). O carro gastava sempre 4,5 l/100 a 120 km/h entre os dois postes. Quando comecei a colocar o combustível normal, passou a gastar, em cada viagem, cerca de 0,1 l/100 a mais (em cerca de 200 km) até chegar aos 5,0 l/100 (estável). Quando passei a utilizar o BPUltimate de novo, começou a baixar (também gradualmente) e só ao fim de cerca de 4 ou 5 depóstivos é que voltou a estabilizar nos 4,5 l/100km.

Assim, concluí que não existe poupança de dinheiro em abastecer com um ou outro. Eu continuo a utilizar BPUltimate porque julgo que é mesmo capaz de fazer melhor ao carro. Neste momento tem 160.000 km e até ao momento só levou pastilhas de travão e a correia de transmissão por ser normal na marca substituírem aos 120.000 km.

Velocidade:
A velocidade tem uma diferença abismal no consumo de combustível. A diferença entre ir a 100 km/h, 120 ou 140 km/h é muita (todos os ensaios posteriores foram feitos com o BPUltimate). A 100 km/h o carro gasta cerca de 4,2 l/100 km. A 120 gasta 4,5 l/100 km e a 140 já gasta 5,6 l/100 km.

Vidros:
Os vidros irem abertos ou não causa mais desconforto do que consumo de combustível. As diferenças nunca ultrapassaram os 0,3 l/100 km em várias velocidades e era muito variável. Dependida mais do vento do que do facto simples dos vidros estarem abertos ou não.

Ar Condicionado vs Temperatura Exterior:
Não notei nenhuma diferença entre ter o AC ligado ou não. O consumo era igual. Em termos técnicos, uma máquina de AC de um automóvel tem cerca de 2 ou 3 cavalos de potência. Se o carro tem 140 cavalos, podemos notar alguma perda de potência no arranque, mas em funcionamento normal (2.500 - 3.000 rot/min) não sentimos nada. A potência que sentimos a menos vai para o AC e por isso a soma total da potência tirada ao combustível é a mesma. Se o carro tivesse o mesmo arranque e o AC continuasse a funcionar, isso já queria dizer que estaríamos a "consumir" mais a potência do AC.

O que notei fazer bastante diferença nos consumos é a temperatura exterior. Quando mais calor está (com o Ar Condicionado ligado ou desligar e vidros abertos ou fechados) o carro gasta sempre bastante. Naqueles dias que apanhava 38 e 39 graus a atravessar o Alentejo, o consumo do carro era sempre muito maior do que naqueles em que lá passava de madrugada com 1 ou 2 graus positivos.

Esta situação é que complica as coisas. Quando está calor o pessoa liga o AC e pensa que o carro gasta muito mais por causa disso. Se abre o vidro em vez do AC também pensa que é disso, mas o problema é mesmo a temperatura do ar (O2) que está a entrar para o motor. Como está mais quente está mais expandido e a concentração a queimar é menos rica em O2. O carro tenta compensar (com o sensor de massa de ar), mas com 40 graus lá fora, é difícil compensar o que quer que seja.

Também notei, como nota final, que o facto do piso estar molhado também contribui para um consumo mais elevado de combustível (que pode chegar a 1,0 l/100 km) e que estará obviamente relacionado com os pneus que utilizam (eu sempre utilizei, nos 160.000 km os SportContact2 da Continental.

Estou disponível para comentar ou aprofundar qualquer uma destas situações e outras que também experimentei (com cruise control, sem cruise control, pneus com pressão de carga, com pressão normal, etc...)
 
É destes exemplos que eu preciso de ver ;) quanto ao consumo tenho a mesma opiniao, embora nunca tenha feito nenhum registo noto que um combustivel especial pode fazer cerca de 50km no max. num deposito em relação a um normal mas isso nao é poupança pois com o que se paga a mais por este diesel dava para pôr alguns litros do gasoil normal que davam para fazer bem mais de 50km.

O que eu gostava mesmo de saber é em relação as propriedades que esses combustiveis premium têm e se realmente protegem mais o motor evitando possiveis avarias :idea:
Eu de qualquer maneira vou alternado entre o normal e o especial mas é psicologico pois em relação a diferença de preços até hoje nao vi vantagens...
 
Na Audi de Alfragide recomendaram-me "não utilizar" os combustíveis premium.

A razão que me ofereceram foi que, o combustível premium, ao ser mais rico, tem falta de alguns elementos que são importantes, nomeadamente "óleo".

Uma vez que os carros a gasóleo utilizam o combustível para lubrificação de algumas peças durante o normal funcionamento, o combustível premium, apesar de permitir uma combustão optimizada, tem detergentes e outros produtos (um deles é para, por exemplo, não fazer tanta espuma quando estamos a abastecer, permitindo um atesto mais rápido) que acabam por ser mais agressivos.

Por vezes ter o motor todo limpinho e lavadinho não é o que lhe faz melhor.

Contudo, continuo e sempre continuarei a utilizar Premium, apesar de achar que as gasolineiras já se estão a esticar um pouco com a diferença de preço entre um e outro...

Tenho um Ibiza 1.4 tdi com 6 anos e 60.000 km onde sempre utilizámos BPUltimate e até hoje não deu problema nenhum e no Audi 2.0 tdi com 160.000 km a atitude é igual, sempre BPUltimate e até hoje zero problemas...

Sou daqueles que acredito que acaba por fazer bem ao carro (ao contrário do que o mecânico me disse). Não devia ter tido esta atitude... mas também já ouvi versões contrária, por isso vou pelo que se tem passado com os meus carros.

Já coloquei a questão por escrito à Galp e à BP e não obtive resposta nem positiva nem negativa de qualquer uma delas.

Um amigo trabalha na Galp e assegura-me que o combustível leva realmente muitos mais produtos que pretendem melhorar a combustão, mas também me disse que a concentração dos mesmos é tão baixa que a diferença será quase nula no que respeita à falta de óleo no líquido mágico.
 
Wolfy disse:
Eu estive durante 2 anos a fazer viagens ao Algarve (Lisboa -> Algarve) todas as semanas. Aproveitei para fazer várias experiências com o carro, não só com combustíveis, mas com outras situações.

Tenho um A3 Sportback 2.0 TDI S-Line (caixa manual) de 2004. Tem neste momento 160.000 km.

Estas experiências foram à cerca de 2 anos e na altura tinha tudo registado ao pormenor. Agora não sei onde tenho as inumeras folhas do Excel que criei para fazer todas as comparações.

Seguem as situações estudadas:
- Várias velocidades (100, 120 e 140 km/h);
- AC ligado ou desligado;
- Vidros abertos ou fechados;
- Temperatura exterior
- Combustíveis

Método utilizado:
Ao passar num poste de iluminação predefinido (sempre o mesmo após a ponte Vasco da Gama), estabelecia a velocidade com o Cruise Control e fazia o reset completo ao computador de bordo;
Ao passar por outro poste de iluminação (sempre os mesmos de início e fim), verificava todos os dados do Computador de Bordo e assentava-os num papel (viagem de cerca de 200 km sem qualquer paragem e tentando que o cruise control nunca fosse desligado).
Quando atestava de novo o depósito fazia as contas para verificar o erro do computador de bordo (atestar sempre até ao máximo possível, verificar os km no conta km e colocar tudo a zero de novo).

Posso tentar encontrar os ficheiros de "controlo" para enviar, mas não tenham grandes esperanças, pois já foi à dois anos.

Conclusões:
Estas conclusões foram tiradas a partir de todos os dados que retirei.

Combustível:
Começando pelo combustível (que é o tema do tópico), realmente o carro gasta menos com combustível "especial" (as experiências foram sempre com o BP Ultimate). Contudo, não é imediato e a diferença chega a cerca de 0,5 litros mas apenas ao fim de cerca de 4 ou 5 depósitos atestados (que para mim era cerca e 1 mês). O carro gastava sempre 4,5 l/100 a 120 km/h entre os dois postes. Quando comecei a colocar o combustível normal, passou a gastar, em cada viagem, cerca de 0,1 l/100 a mais (em cerca de 200 km) até chegar aos 5,0 l/100 (estável). Quando passei a utilizar o BPUltimate de novo, começou a baixar (também gradualmente) e só ao fim de cerca de 4 ou 5 depóstivos é que voltou a estabilizar nos 4,5 l/100km.

Assim, concluí que não existe poupança de dinheiro em abastecer com um ou outro. Eu continuo a utilizar BPUltimate porque julgo que é mesmo capaz de fazer melhor ao carro. Neste momento tem 160.000 km e até ao momento só levou pastilhas de travão e a correia de transmissão por ser normal na marca substituírem aos 120.000 km.

Velocidade:
A velocidade tem uma diferença abismal no consumo de combustível. A diferença entre ir a 100 km/h, 120 ou 140 km/h é muita (todos os ensaios posteriores foram feitos com o BPUltimate). A 100 km/h o carro gasta cerca de 4,2 l/100 km. A 120 gasta 4,5 l/100 km e a 140 já gasta 5,6 l/100 km.

Vidros:
Os vidros irem abertos ou não causa mais desconforto do que consumo de combustível. As diferenças nunca ultrapassaram os 0,3 l/100 km em várias velocidades e era muito variável. Dependida mais do vento do que do facto simples dos vidros estarem abertos ou não.

Ar Condicionado vs Temperatura Exterior:
Não notei nenhuma diferença entre ter o AC ligado ou não. O consumo era igual. Em termos técnicos, uma máquina de AC de um automóvel tem cerca de 2 ou 3 cavalos de potência. Se o carro tem 140 cavalos, podemos notar alguma perda de potência no arranque, mas em funcionamento normal (2.500 - 3.000 rot/min) não sentimos nada. A potência que sentimos a menos vai para o AC e por isso a soma total da potência tirada ao combustível é a mesma. Se o carro tivesse o mesmo arranque e o AC continuasse a funcionar, isso já queria dizer que estaríamos a "consumir" mais a potência do AC.

O que notei fazer bastante diferença nos consumos é a temperatura exterior. Quando mais calor está (com o Ar Condicionado ligado ou desligar e vidros abertos ou fechados) o carro gasta sempre bastante. Naqueles dias que apanhava 38 e 39 graus a atravessar o Alentejo, o consumo do carro era sempre muito maior do que naqueles em que lá passava de madrugada com 1 ou 2 graus positivos.

Esta situação é que complica as coisas. Quando está calor o pessoa liga o AC e pensa que o carro gasta muito mais por causa disso. Se abre o vidro em vez do AC também pensa que é disso, mas o problema é mesmo a temperatura do ar (O2) que está a entrar para o motor. Como está mais quente está mais expandido e a concentração a queimar é menos rica em O2. O carro tenta compensar (com o sensor de massa de ar), mas com 40 graus lá fora, é difícil compensar o que quer que seja.

Também notei, como nota final, que o facto do piso estar molhado também contribui para um consumo mais elevado de combustível (que pode chegar a 1,0 l/100 km) e que estará obviamente relacionado com os pneus que utilizam (eu sempre utilizei, nos 160.000 km os SportContact2 da Continental.

Estou disponível para comentar ou aprofundar qualquer uma destas situações e outras que também experimentei (com cruise control, sem cruise control, pneus com pressão de carga, com pressão normal, etc...)

Excelente estudo, bom post :D
 
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