Metallica - Death Magnetic 12/09/2008

Chega hoje às lojas o nono disco de originais dos Metallica, "Death Magnetic" (capa na foto).

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O registo integra 10 faixas, entre elas o primeiro single 'The Day That Never Comes', 'Suicide & Redemption', 'My Apocalypse' e 'The Unforgiven III'.

Parte das fotografias do art work do álbum foram retiradas de uma sessão fotográfica feita em Cascais, no passado mês de Junho.

Recorde-se que "Death Magnetic" foi disponibilizado através da internet antes de ser editado, uma situação que não incomodou a banda. «Estamos em 2008 e é assim que as coisas funcionam actualmente», comentou o baterista Lars Ulrich a uma rádio americana.

Os fãs portugueses assinalam a chegada do novo disco de James Hetfield em conjunto com as Lojas FNAC, com uma actuação ao vivo da banda de covers Mortallica, pelas 21h desta Sexta-Feira, na FNAC do Chiado, entre outras actividades programadas.

Além dos formatos tradicionais, o registo foi lançado pela primeira vez na história através de um jogo de vídeo, neste caso o popular "Guitar Hero", cuja versão inteiramente dedicada à banda, "Guitar Hero: World Tour" também chega hoje às lojas. Os fãs com acesso à Mission Metallica, tiveram a possibilidade de adquirir material exclusivo, tal como demos, vídeos, passes de backstage e fotos.

Para ouvir introduções exclusivas de James Hetfield e Robert Trujillo sobre alguns dos temas do registo, basta seguir este link.
http://www.iheartmusic.com/cc-common/news/sections/special/metallica.html


Os Metallica estão de momento na Europa a assinalar o lançamento do registo. Esta Sexta-Feira vão estar ao vivo em Berlim e no próximo Domingo, no BBC Radio Theatre em Londres, para um pequeno show case.

A BBC Radio1 dedica-lhes toda a Segunda-Feira (15 de Setembro), incluindo entrevistas com o quarteto e a transmissão do concerto do dia anterior, fazendo a antevisão do concerto dessa noite na 02 Arena, na capital britânica. A fechar o arranque da promoção do novo disco, os Metallica participam no histórico programa The Jools Holland, onde vão cantar junto a Carla Bruni e Paul McCartney. O programa é transmitido na totalidade no dia 19 de Setembro, na BBC2.

Aqui fica o alinhamento de "Death Magnetic":

01. That Was Just Your Life
02. The End Of The Line
03. Broken, Beat & Scarred
04. The Day That Never Comes
05. All Nightmare Long
06. Cyanide
07. The Unforgiven III
08. The Judas Kiss
09. Suicide & Redemption
10. My Apocalypse
 
James Hetfield: “Este álbum tem uma fome e uma juventude nele. Nós tivemos um novo produtor, um novo baixista… E nós trabalhamos duro para fazermos certo. Então se vocês me perguntarem se é bom, se é realmente bom, eu posso dizer, ‘Sim, é muito bom!’”.


Lars Ulrich: “Eu posso dizer honestamente que este álbum é o melhor álbum que poderíamos fazer. Eu posso garantir que as pessoas vão gostar dele tanto quanto dos nossos álbuns antigos? Não, eu não posso; eu não posso oferecer nenhuma garantia. Mas eu garanto que não poderíamos ter feito um álbum melhor”.


Kirk Hammett: “Este álbum tem algumas das melhores músicas que fizemos nos últimos 15 anos. Muitos dos álbuns que fizemos depois do álbum preto eram nós tentando sair do som característico do Metallica. Isso era a coisa certa para nós naquele tempo, mas nós não sentimos que precisamos fazer mais isso. E para ser honesto, é divertido tocar rápido, ser pesado. Nós estamos todos na mesma página a respeito disso. Eu até iria além e diria que nós sentíamos falta de tocar desse jeito”.

Kirk Hammett: “Eu acho que nós todos estamos cientes do perigo de se tornar uma banda que existe do passado. Eu acho que qualquer banda que existe há tanto tempo quanto nós precisa enfrentar isso. Mas o Death Magnetic provará as pessoas que nós nunca perdemos nossa habilidade de fazer um álbum assim. Nós só escolhemos não fazer. E eu me apoio nessas palavras”.
 
O site “The Quietus” fez um review de ‘Death Magnetic’, próximo album do Metallica, a ser lançado em 12 de setembro. Abaixo segue a tradução do artigo:


“This Was Just Your Life”

O álbum é anunciado por um som de batida cardíaca batendo nos ouvidos. Mas isso é a pulsação suada de milhões de roqueiros antecipando o décimo álbum da maior banda de metal do mundo? Ou são as têmporas palpitando com cafeína, dos exércitos de pessoas da gravadora que estão trabalhando na grande campanha de marketing - oficialmente chamada Mission: Metallica - para esse lançamento? Ou é a alta pressão sanguínea do próprio Metallica, 4 músicos que passaram por mais críticas públicas ultimamente do que provavelmente qualquer outro grupo? Essa batida dá passagem a uma linha de guitarra que podia ser encontrada no seu maior sucesso comercial, o “Black Album”. Essa linha é logo aumentada por um tipo de riff arrastado que estaria perfeitamente em casa no “And Justice for All”. Essa é uma clara afirmação da intenção de declarar: “Nós vamos abalar, quebrar tudo, e quebrar tudo um monte”. Inicialmente, a primeira coisa que chama a atenção é quão caro esse álbum soa comparado com St. Anger. Por comparação, esse soa como se tivesse sido gravado numa nave espacial. Ou pelo menos soa como se tivesse sido gravado em instrumentos, num estúdio, ao invés de fardos de feno num estábulo (Nota do Autor: Eu realmente gosto de St. Anger e o acho excitante o suficiente por seus próprios métodos para julgá-lo simplesmente como cócó, e ele é definitivamente uma amostra forçada de uma banda desintegrando. Embora ele pudesse ter sido feito bem mais curto.) Aos 5 minutos o primeiro solo de Kirk Hammett aparece no horizonte. O solo parece apenas respirar para fora dos alto-falantes, como se estivesse enrolado como uma mola, esperando por esse momento nessa última década.




“The End Of The Line”

Bem, se eles aprenderam algo com St. Anger, certamente não foi a brevidade. “Death Magnetic” é um épico, com 75 minutos, mas na força das duas primeiras músicas isso não é uma má coisa. James Hetfield redescobriu seu amor pelas palhetadas rápidas. Lars Ulrich, sempre uma bala ao invés de um naturalmente abençoado baterista, tocando com ferocidade e entrega. O solo é epico, um trabalho técnico que se inicia com uma parte meio futurística, antes de partir para um som de rock mais clássico, com duetos de guitarra avassaladores, que depois dão lugar a uma quebra de Death Metal Melódico.




“Broken, Beat and Scarred”

O riff aqui faz o seu papel. É um riff padrão do Thrash pra fazer sua cabeça balançar - o que, claro, não é uma coisa ruim. Como tudo na vida, não há um jeito real de se voltar para algo do passado, mas a decisão da banda de dar uma brecha para seu passado glorioso, garantiu um brilho para a modernidade. Com bandas como Trivium, que reverencia o “Master of Puppets” e os novo thrashers, amantes do “Kill ‘Em All”, como Municipal Waste, o Metallica nunca teve tantos devotos lançando discos. O modo do Metallica ser se tornou de novo o modo dominante da atualidade.




“The Day That Never Comes”

O single principal, lançado dia 21 de agosto, começa com um riff quase delicado, vagarosamente se encaminhando para o andamento de “Unforgiven”. Uma quebrada pesada no ritmo dá caminho para o brilho de um solo intricado e de várias passagens. Se nós não escutamos muita coisa do Kirk, em estúdio nos últimos nove anos, com certeza ele também não estava pacientemente descansando com a bunda na cadeira. Ele estava expandindo sua paleta de estilos, e seu trabalho nessa música contém os estilos de Iron Maiden, Steve Vai, e, acreditem ou não, The Michael Schenker Group.




“All Nightmare Long”

Essa foi feita pura e simplesmente para as rodas de mosh. Provavelmente, legiões de jovens headbangers vão ouví-la e quebrar seus quartos com bastões de beisebol, finalmente felizes que a sua geração tem um álbum do Metallica que vale à pena. É a segunda vez que a monolítica presença do “…And Justice for All” é sentida. É como se eles estivessem tentando o máximo pra tirar a atenção do terrível nome da música.




“Cyanide”

É claramente óbvio que vários analisadores se preparando pra ouvir esse álbum estão agindo como se desejassem ter uma cápsula suicida do nazismo em suas bocas, ao entrarem para a audição. Isso indica que algumas pessoas chegaram em suas decisões finais antes de darem uma boa ouvida no CD, o que é muito ruim, já que estou feliz em dizer que mesmo pela sexta faixa, ainda há coisas pra se prestar atenção. Essa música em particular tem um toque de Motörhead, com um refrão pra se cantar com os braços erguidos. As letras não estão muito boas, mas ouvir Metallica só por boas letras é igual a se encontrar com um traficante de drogas e reclamar porque ele não tem nenhuma pílula de oléo de fígado de bacalhau.




“The Unforgiven III”

Talvez a maior ligação com o “Black Album”, a música começa com uma simples melodia de piano de Michael Nymanesque, antes de uma seção de cordas serem adicionadas, com uma atenuada elegância. Então, uma seção de metais de orquestra dão um ar, propositado e reconhecível de Ennio Morricone e filmes de velho-oeste. Um pesado groove faz um estranho mas satisfatório acompanhamento pra todo esse fundo neo-clássico.




“The Judas Kiss”

Para cobrir um território maior de classic rock, essa música devia ser renomeada como “The Deep Black Iron Judas KISS Zeppelin”. Essa é a primeira vez que o album realmente me decepciona. Nada na música serve pra dar a ela algum destaque. Ainda assim, o solo de Hammett (que não tem nada intrinsecamente digno de nota ou inovador) deixa a música apenas como comum.




“Suicide & Redemption”

Adivinhe porque “Death Magnetic” não é um tributo para “… And Justice for All”? Porque aqui você pode realmente ouvir o som do baixo. Robert Trujillo, o cara que anda como um siri, faz um alto e claro riff com o baixo, que guia toda essa estremecedora música instrumental. Essa faixa certamente ajuda a deixar o peso do álbum no máximo. Pode não ser uma “Orion”, mas existe alguma nesses últimas dias?




“My Apocalypse”

Eu pessoalmente só queria um álbum que levasse embora as dolorosas memórias que formei ao assistir “Some Kind of Monster”, que mostrou o Metallica como um monte de chorões, expostos como palhaços sem nenhuma habilidade social. Esse CD tem isso e ainda mais. E finaliza com uma música furiosa e thrasher, que contém algo daquela coisa intangível que torna essa banda tão maravilhosa
 
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Os Metallica têm material exclusivo para oferecer aos fãs que façam o download do novo álbum "Death Magnetic" através do jogo de vídeo "Guitar Hero".
Os extras incluem duas cópias do tema 'Suicide & Redemption', uma com um solo de James Hetfield e outra apenas gravada por Kirk Hammet.

Os Metallica vão tornar-se a primeira banda a lançar um álbum através de um jogo de computador, além dos formatos tradicionais.

O registo vai estar disponível para download a partir das 02h00 do dia 12 de Setembro, para os utilizadores da X-Box ou Playstation.

Recorde-se que recentemente o registo foi disponibilizado online através de uma loja francesa, uma situação que não incomodou os membros da banda.

«Estamos todos felizes. Estamos em 2008 e é assim que as coisas funcionam actualmente, por isso não há problema», afirmou o baterista Lars Ulrich a uma rádio americana.

"Death Magnetic" é o sucessor de "St. Anger" de 2003.
 
Boas pessoal
Se quiserem posso arranjar-vos este album em mp3.
Já o tenho à mais de um mês :D
Um abraço

ps: Está mesmo muito bom :twisted:
 
Realmente esta muito porreiro o álbum, faz-nos esquecer aquela nódoa que foi o St. Anger.
Muito mais rápido e com a sonoridade com que já nos tinham habituados do tempo do And Justice for All, Black Album :D
 
felizment o lars atinou com a bateria e tiraram aquele efeito do saint anger.
confesso que gosto do album, mas nao sei se o rick rubin foi a melhor opçao para trocar o bob rock

ainda assim, nada se compara ao master of puppets e ao and justice for all.
mas seguramente a segunda geração de fans de metallica vão gostar do cd.

quanto aos old school, é mais complicado!
 
Epah eu faço parte do dominado "old school" e gosto imenso do novo album, estava sequioso de novos sons e um album que me fizesse esquecer de vez o St.Anger :twisted:


para mim o melhor album continua a ser o ...And Justice For All, mas se querer comparar um com o outros este novo trabalho Death Magnetic está quase quase ao mesmo nivel dos trabalhos pré Black Album...





Abraços
 
Ainda não tenho o album mas ja o ouvi 2 vezes e concordo plenamente com o ruizinho!!!




Searchiiiiiiiiiiing, Seeeek and Destroyyyy :twisted: :twisted: :twisted:
 
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