Habitante oferece verba para silenciar ruídos no circuito Vasco Sameiro
00h30m
Um habitante de Palmeira vai oferecer cinco mil euros à Junta de Freguesia para ajudar a população a livrar-se dos decibéis "ilegais" no circuito Vasco do Sameiro, através de uma providência cautelar.
A "tortura" que afecta, há vários anos, as populações de Palmeira e três freguesias das imediações (S. Paio de Merelim, S. Pedro de Merelim e Dume) volta a motivar fortes críticas.
O irmão do presidente da Junta de Palmeira, "cansado" do barulho constante durante as provas, quer, por isso, ajudar a pagar uma forma de agir judicialmente sobre o Clube Automóvel do Minho (CAM), entidade que gere o circuito, sobretudo os "distúrbios" causados pelas motas.
Francisco Sampaio, que partilha o "desespero" dos moradores daquelas freguesias critica ainda dos "meninos da mamã" que alugam a pista para diversão, tudo sem qualquer travão por parte das entidades competentes.
Opinião que o autarca de Palmeira, João Russel, subscreve inteiramente, salvaguardando que as provas de calendário até se tolerariam, mas nunca as "feitas à parte, sem autorização", que triplicam o volume de eventos. O Ministério do Ambiente está avisado há anos, pelo que os populares pedem a intervenção da autarquia para que suspenda as provas.
No ano passado, a Junta de Freguesia encomendou um estudo à Universidade do Minho que confirma que os níveis de ruído, medidos sobretudo em salas de estar e cozinhas, estão duas vezes acima do permitido.
O presidente do CAM, Barbosa Ferreira, que diz que tais valores são pouco prováveis, pede um pouco mais de paciência, até que a cortina arbórea, plantada para o efeito, cresça o suficiente para minimizar o impacto sonoro.
Denisa Sousa
Este pessoal vai para lá fazer barulho, já não se pode dormir depois das 10 da manha, páááá :roll: :roll: :roll: :roll: :lol: :lol:
A culpa é do pessoal do AudiPT


