Sem assunto.. (ALTAMENTE OFF-TOPIC)

Dos 15 anos que tenho @work, hoje foi sem sombra de dúvida, o dia mais difícil de todos... cortar com 62 pessoas (1/3 do pessoal) não é/foi fácil de digerir. Umas (80%) tiveram o que mereceram, outras simplesmente fizeram parte da reestruturação e tiveram que ir por eliminação dos seus postos de trabalho... no fundo, os 20% que não mereciam foram por arrasto dado ao facto de sermos uma empresa que tem produção "em serie". Sempre tivemos imenso trabalho, e temos neste momento encomendas "garantidas" que nos preenche a produção durante 4 anos... no nosso caso, o problema é falta de produção diária. Gente que não quer trabalhar e não produz pelas mais diversas razões... gente que mete baixa por tudo e por nada... baixas nos primeiros 15 dias de agosto era a torto e a direito, depois engatavam nos últimos 15 dias de agosto (férias) e lá se ia 1 mês de produção ao tecto! Durante o resto do ano temos uma média de 40 faltas por dia... sim quarenta faltas, que se traduzem em quase 25% do pessoal!... mas estes são só 2 exemplos. Até ao final do ano irá "doer" aos que ficam porque uma mudança/reestruturação destas não será fácil, mas estou convicto que temos bases fortíssimas para avançar visto já não existirem as "maças podres".

I had a bad day.
 
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Dos 15 anos que tenho @work, hoje foi sem sombra de dúvida, o dia mais difícil de todos... cortar com 62 pessoas (1/3 do pessoal) não é/foi fácil de digerir. Umas (80%) tiveram o que mereceram, outras simplesmente fizeram parte da reestruturação e tiveram que ir por eliminação dos seus postos de trabalho... no fundo, os 20% que não mereciam foram por arrasto dado ao facto de sermos uma empresa que tem produção "em serie". Sempre tivemos imenso trabalho, e temos neste momento encomendas "garantidas" que nos preenche a produção durante 4 anos... no nosso caso, o problema é falta de produção diária. Gente que não quer trabalhar e não produz pelas mais diversas razões... gente que mete baixa por tudo e por nada... baixas nos primeiros 15 dias de agosto era a torto e a direito, depois engatavam nos últimos 15 dias de agosto (férias) e lá se ia 1 mês de produção ao tecto! Durante o resto do ano temos uma média de 40 faltas por dia... sim quarenta faltas, que se traduzem em quase 25% do pessoal!... mas estes são só 2 exemplos. Até ao final do ano irá "doer" aos que ficam porque uma mudança/reestruturação destas não será fácil, mas estou convicto que temos bases fortíssimas para avançar visto já não existirem as "maças podres".

I had a bad day.


... Mau dia tiveram esses 20% de pessoas competentes que, por e simplesmente, foram "dispensadas"!...

Graças a Deus não estas nesses 20%! Como eu que já não trabalho há quase 1 ano!...

Nada contra ti claro!... ;)
 
Dos 15 anos que tenho @work, hoje foi sem sombra de dúvida, o dia mais difícil de todos... cortar com 62 pessoas (1/3 do pessoal) não é/foi fácil de digerir. Umas (80%) tiveram o que mereceram, outras simplesmente fizeram parte da reestruturação e tiveram que ir por eliminação dos seus postos de trabalho... no fundo, os 20% que não mereciam foram por arrasto dado ao facto de sermos uma empresa que tem produção "em serie". Sempre tivemos imenso trabalho, e temos neste momento encomendas "garantidas" que nos preenche a produção durante 4 anos... no nosso caso, o problema é falta de produção diária. Gente que não quer trabalhar e não produz pelas mais diversas razões... gente que mete baixa por tudo e por nada... baixas nos primeiros 15 dias de agosto era a torto e a direito, depois engatavam nos últimos 15 dias de agosto (férias) e lá se ia 1 mês de produção ao tecto! Durante o resto do ano temos uma média de 40 faltas por dia... sim quarenta faltas, que se traduzem em quase 25% do pessoal!... mas estes são só 2 exemplos. Até ao final do ano irá "doer" aos que ficam porque uma mudança/reestruturação destas não será fácil, mas estou convicto que temos bases fortíssimas para avançar visto já não existirem as "maças podres".

I had a bad day.
Mas se ai tiver um lugar para quem nao mete baixa e trabalha, chama-me !!
 
Dos 15 anos que tenho @work, hoje foi sem sombra de dúvida, o dia mais difícil de todos... cortar com 62 pessoas (1/3 do pessoal) não é/foi fácil de digerir. Umas (80%) tiveram o que mereceram, outras simplesmente fizeram parte da reestruturação e tiveram que ir por eliminação dos seus postos de trabalho... no fundo, os 20% que não mereciam foram por arrasto dado ao facto de sermos uma empresa que tem produção "em serie". Sempre tivemos imenso trabalho, e temos neste momento encomendas "garantidas" que nos preenche a produção durante 4 anos... no nosso caso, o problema é falta de produção diária. Gente que não quer trabalhar e não produz pelas mais diversas razões... gente que mete baixa por tudo e por nada... baixas nos primeiros 15 dias de agosto era a torto e a direito, depois engatavam nos últimos 15 dias de agosto (férias) e lá se ia 1 mês de produção ao tecto! Durante o resto do ano temos uma média de 40 faltas por dia... sim quarenta faltas, que se traduzem em quase 25% do pessoal!... mas estes são só 2 exemplos. Até ao final do ano irá "doer" aos que ficam porque uma mudança/reestruturação destas não será fácil, mas estou convicto que temos bases fortíssimas para avançar visto já não existirem as "maças podres".

I had a bad day.


Muito bom, um testemunho do que é a realidade do mundo do trabalho nos dias actuais, que sirva de exemplo a muita gente que só produz quando o patrão está a ver.

As restruturações das empresas são indispensáveis para se adaptarem aos novos tempos, e salvaguardar os empregos de quem realmente trabalha.
 
Dos 15 anos que tenho @work, hoje foi sem sombra de dúvida, o dia mais difícil de todos... cortar com 62 pessoas (1/3 do pessoal) não é/foi fácil de digerir. Umas (80%) tiveram o que mereceram, outras simplesmente fizeram parte da reestruturação e tiveram que ir por eliminação dos seus postos de trabalho... no fundo, os 20% que não mereciam foram por arrasto dado ao facto de sermos uma empresa que tem produção "em serie". Sempre tivemos imenso trabalho, e temos neste momento encomendas "garantidas" que nos preenche a produção durante 4 anos... no nosso caso, o problema é falta de produção diária. Gente que não quer trabalhar e não produz pelas mais diversas razões... gente que mete baixa por tudo e por nada... baixas nos primeiros 15 dias de agosto era a torto e a direito, depois engatavam nos últimos 15 dias de agosto (férias) e lá se ia 1 mês de produção ao tecto! Durante o resto do ano temos uma média de 40 faltas por dia... sim quarenta faltas, que se traduzem em quase 25% do pessoal!... mas estes são só 2 exemplos. Até ao final do ano irá "doer" aos que ficam porque uma mudança/reestruturação destas não será fácil, mas estou convicto que temos bases fortíssimas para avançar visto já não existirem as "maças podres".

I had a bad day.

Muito bom, um testemunho do que é a realidade do mundo do trabalho nos dias actuais, que sirva de exemplo a muita gente que só produz quando o patrão está a ver.

As restruturações das empresas são indispensáveis para se adaptarem aos novos tempos, e salvaguardar os empregos de quem realmente trabalha.

Durante 30 anos pertencemos a uma multi-nacional Alemã cujo patrão não tinha filhos. Ele tinha "destinado" o futuro das Suas Empresas a alguns "descendentes" que inclusive trabalhavam nas Suas Empresas. Entre eles (herdeiros) a put@ da ganância falou mais alto e deram alguns golp€s que mais tarde foram descobertos. Ora, se tu fosses Patrão, não tivesses filhos e tivesses como possíveis herdeiros uns FDPs de uns aldrabõ€s em que sempre confiaste, o que fazias? Sa_f0D@ as Empresas todas, vendo tudo que tenho aos Vietnamitas, dedico-me aos poucos vícios que tinha ("golf & bom-vinho"), compro o tal Porsche que sempre sonhei mas nunca comprei porque "os vizinhos iram dizer que era rico", construo "a tal escola" num País Africano qualquer, e não me chateio mais! Dito e feito! Masssssss, como a primeira Empresa (a nossa) que ele teve e que lhe abriu as portas ao sucesso para ir abrindo outras Empresas NUNCA lhe falhou nem quem estava á frente dessa Empresa tinha culpa alguma daquilo que se passou nas outras, propôs a entrega da mesma a "nós próprios" e seguiríamos o nosso caminho dependendo apenas de nós. Ora, inicialmente foi tudo uma maravilha... mas como estávamos entregues a nós próprios e começamos com a conta bancária a ZERO, não havia o "velho alemão rico" para injectar €€€ (que depois eram "acertados" noutro mês) quando era preciso mais algum para pagar o que faltava do ordenado daquele mês porque comprou-se uma máquina nova, ou fez-se uma revisão noutra, ou comprou-se um carro... aí em vez de recebermos ao dia 27/28 o ordenado todo, havia um atraso de ~ uma semana, o tempo necessário para entregar mais uma encomenda. Se durante 4 semanas produzíamos 600xptos por dia, naquela 5ª semana baixava para 400 e ao fim de alguns meses nisto, a tal 5ª semana transformava-se numa 6ª semana e nessas 2 semana extra baixava para 200... fácil será de ver que alguns meses neste ciclo vicioso a coisa tornou-se insuportável e a Empresa ficou rapidamente inviável... ainda aguentamos uns 2 anos a "sós". As pessoas não entendiam que naquele mês seria assim porque não havia saco de onde tirar algum para compensar, mas se TODOS colaborassem como sempre, aquele mini-problema seria rápidamente ultrapassado e seguiriamos em frente para aos poucos criar o nosso próprio saco. No meio disto tudo, havia a tal situação que expliquei no post #4490 sobre as baixas cirúrgicas e ao seu belo prazer. Agora, onde está a culpa? No ovo ou na galinha? Onde começou o problema? A meu ver, o antigo-gerente que aceitou virar actual-patrão já se arrependeu e muito de ter ficado com a Empresa (super-viável na altura) porque não teve funcionários (alguns) á altura e com força de lutar pelo futuro da empresa e começaram a minar as colegas... meteram sindicatos ao barulho e a partir de aí foi o car@lh0 e tentaram que a coisa implodisse. Abrimos o "processo de insolvência COM reestruturação" contra a vontade de algumas que queriam que fechasse para assim receber os famosos 8500€ de tecto máximo da seg. social do fundo xpto de indemnizações... gentinha de merd@ que nunca teve mais de 500€ nas contas porque era chapa ganha chapa gasta em merdisses via-se agora com a possibilidade de ficar a mamar no fundo de desemprego e com 8500€ na conta... seriam ricos para sempre! Esquecem-se é que em 6 meses os 8500€ já eram e o fundo de desemprego já era em poucos mais. Gentinha de merd@ que queriam trocar um emprego por meia dúzia de meses á boa vida... relembro a média de idades dessa gente ronda os 30 anos. Tiveram azar, a reestruturação foi aceite (só poderia!) e agora levam um chuto no cú, meia dúzia de meses de fundo de desemprego e mai_nada. Ficaram aqueles que realmente acreditam e estão dispostos a lutar por aquilo que antigamente era uma coisa banal que se encontrava em todo o lado, aka um emprego! Tenho pena de uns, fico feliz por outros, karma is a bitch e cada um terá o merecido payback um dia.
 
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Eu acho que existe uma grande maioria que ainda não se deu conta da real situação em que vivemos hoje e do futuro que aí vem.
Hoje em dia quem tem emprego é bom que se esforce por mantê lo em vez de se queixar disto e daquilo...
No caso que apresentas só lamento por quem realmente se esforçou e foi apanhado na onda.
 
do que eu tenho pena (e falo do que se passa na minha casa em concreto) é que os "pequenos" não se tenham mexido enquanto podiam. agora ninguém pode abrir o bico (mesmo tendo toda a razão)... é comer e calar.
 
do que eu tenho pena (e falo do que se passa na minha casa em concreto) é que os "pequenos" não se tenham mexido enquanto podiam. agora ninguém pode abrir o bico (mesmo tendo toda a razão)... é comer e calar.

Mas aí são injustiças/abusos de cima para baixo na hierarquia... no nosso caso foi ao contrário.
 
pois, o meu foi um desabafo...
hj tb não me correu bem... mas no fim a burra foi a admin...

voltando a ti: no inicio deste ano estive reunida com uma directora de RH de uma empresa de logistica e ela estava de coração partido... deram-lhe ordens: tem que reduzir 300 mil € em salarios - ou manda embora poucos dos "grandes" ou manda embora muitos dos "pequeninos". ela salvou os "pequeninos". mas os grandes davam o litro há mais de 18 anos... ela estava arrasada... ainda por cima tinha sido a uma semana do natal...
 
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