Turbo sem IC

Meus amigos, elucidem-me aqui sobre um assunto.

É possivél um carro a Turbo Diesel (neste caso CDI), não ter instalado um IC?

Passo a explicar, tive um colega que foi buscar um smart cdi a frança, hoje levou-o à smart para dar um vista de olhos.

Disseram-lhe que o carro não tinha IC instalado!!!! :eek: :eek: :eek: e que teria de meter um (€€€)

nunca pensei que fosse possivel :oops: :oops: :oops:
 
Smart fortwo Coupé cdi passion
O novo Smart Fortwo CDi cresceu mas continua pequeno, económico e amigo do ambiente. A cidade agradece.
O novo Smart Fortwo é melhor que o seu antecessor em quase tudo. Os 20 centímetros que cresceu dão-lhe mais espaço no interior e só raramente penalizam a agilidade citadina. Continua, aliás, a ser aqui que melhor se exprime, como ficou demonstrado durante o ensaio maioritariamente realizado em Lisboa. Já em autoestrada percebemos que a pior aerodinâmica o prejudica face aos concorrentes mais próximos, entre os quais destacamos o trio formado pelo Citroën C1, Peugeot 107 e Toyota Aygo que chamam a si mais de metade das vendas no segmento dos caros mais pequenos .

Mas não são apenas as dimensões que salientam a vocação urbana do Fortwo. Igualmente importante é o motor a gasóleo (o mais pequeno do mercado) com um consumo médio de 3,3 litros. É graças a este valor tão reduzido que o Smart Fortwo consegue oferecer uma autonomia “XL”, ao mesmo tempo que reivindica a mais baixa emissão de CO2 (88 g/Km) vencendo os poucos híbridos à venda no mercado.

Além de um aliado na cidade, ele é, também, um bom amigo do ambiente.

Interior
Pouco acanhado
O Smart Fortwo não tem quatro lugares mas é espaçoso por dentro! Se considerarmos, apenas, o índice de habitabilidade correspondente aos lugares da frente, ele situa-se um pouco acima da média da classe, suplantando os seus rivais mais directos. A qualidade, para além de ter aumentado, é valorizada por uma reformulação estética que definiu uma nova arrumação interior, com destaque para o tablier que apresenta uma parte central que concentra as funções do rádio e do ar condicionado, que tem difusores diferentes. Diferente é, também, a instrumentação, com excepção dos dois mostradores centrais que continuam a ser reguláveis.

Com novos materiais, o pequeno Smart volta a oferecer múltiplos espaços de arrumação, como é o caso das bolsas de rede situadas atrás dos bancos, ou do espaço no interior da tampa da mala. De referir, no entanto, que quando esta acolhe determinados objectos torna-se numa fonte de ruídos.

Este é, aliás, um dos principais inimigos do Smart CDi, que não consegue isolar o barulho e as vibrações do pequeno motor de três cilindros .

Em compensação, os bancos acolhem bem os dois ocupantes (ergonomia) enquanto a segurança passiva contempla todos os ingredientes que, em caso de acidente, se conjugam para proteger os seus ocupantes. Fiquem, pois, tranquilos aqueles que pensam que o Smart, por ser tão pequeno, é menos seguro que os outros modelos de maiores dimensões.

Mecânica
Fórmula compacta
A evolução do anterior para o actual Smart estende-se à parte mecânica, nomeadamente ao motor CDi que aumentou quer a potência, quer o binário em dez por cento, enquanto o consumo baixou, graças ao aumento do rendimento, traduzido por uma pressão média efectiva mais elevada que atinge os 17,6 bar quando o normal são 12,5 bar. Este compromisso, aparentemente incompatível, deve-se à utilização de tecnologias herdadas de motores de maiores dimensões. Por exemplo, a última geração da injecção directa “common rail” que desenvolve uma pressão de 1600 bar (quando a anterior gerava 1350 bar), mesmo nos regimes mais baixos injecta o combustível nas câmaras de combustão através de injectores de seis orifícios, o que torna a combustão mais homogénea. Além disso, o turbo, o intercooler e a recirculação dos gases de escape fazem deste motor extraordinariamente compacto um dos mais sofisticados.
Estes ingredientes permitem que este diesel de reduzidas dimensões combine uma boa agilidade com economia e uma compatibilidade ambiental exemplar. Só foi pena que a Mercedes não tivesse aproveitado a ocasião para reduzir o peso de algumas peças móveis para equilibrar o funcionamento do motor de 3 cilindros e assim diminuir as vibrações. Estas penalizam o desempenho da caixa manual de cinco velocidades automatizada, igualmente modificada, para além de “baralharem” o funcionamento da suspensão traseira, composta por um eixo “De Dion” onde os pneus mais largos optimizam a aderência e a tracção.

Ao volante
Por ruas e vielas
Com uma boa posição de condução, o Smart Fortwo continua a preferir andar na cidade onde se move como peixe na água e onde cabe nos “buracos” mais pequenos quando procuramos um lugar para o estacionar.

Apesar da caixa manual automatizada ser mais rápida, as passagens têm um arrastamento mais acentuado no diesel, enquanto as suspensões, um pouco duras, tornam a utilização quotidiana do Smart um pouco fastidiosa.

Mesmo assim, as suspensões são menos “saltitonas” que na anterior geração, com especial destaque para a parte da frente, que agora se mantém mais firme e obediente à direcção. Esta continua a ser muito directa e a proporcionar um diâmetro de viragem reduzido (8,75 metros). Esta característica contribui para a enorme agilidade que o Fortwo continua a revelar quando circulamos pelas ruelas mais estreitas, sendo aí que ele melhor expressa o seu carácter. A determinação com que se aplica nas manobras mais afoitas também é um traço da sua personalidade, conforme pudemos constatar no teste de ultrapassagem onde o controlo de estabilidade que nunca se desliga está sempre a travar uma das rodas da frente quando ultrapassamos os limites do razoável.

Para além de controlar bem a motricidade e a estabilidade, ele assegura espaços de travagem adequados, sem que o sistema acuse uma fadiga muito grande.
Pelo que pode apurar é isto, pelo que deveria ter... digo eu lol ;)
 
Mais uma

MCC Smart ForTwo: Perguntas e Respostas (FAQ)
Perguntas e Respostas

O fortwo tem um motor especial?
Claro que tudo que há num fortwo é especial...

O motor é especial pelas suas reduzidas dimensões, peso (cerca de 50kg com acessórios) e cilindrada (600cc a 700cc para gasolina, 800cc para diesel), de resto é um motor relativamente convencional para um automóvel actual, embora muito feito para obter a maior potência possível não sacrificando a economia de combustível de um motor tão pequeno. Tem 3 cilindros, turbo (com intercooler na zona do motor), refrigeração a água (sim, há um radiador na frente do carro a mais de 2 metros do motor), com 2 velas por cilindro (nos modelos a gasolina), injecção electrónica multi-ponto (com acelerador electrónico), 4 válvulas por cilindro e caixa de velocidades sequencial pilotada com embraiagem automática.
 
em carros mais recentes n t sei esclarecer, mas os primeiros carros diesel com turbo nao traziam intercooler.

isso passou a ser novidade mais tarde, com a vantagem do arrefecimento do ar e melhores prestaçoes.
 
@ boost , não sei o ano do carro , mas posso te garantir que existem muitas diferenças ( principalmente a nivel de electronica ) em carros franceses e belgas . os belgas , quase todos , teem menos cavalagem
 
Engº. Artur disse:
@ boost , não sei o ano do carro , mas posso te garantir que existem muitas diferenças ( principalmente a nivel de electronica ) em carros franceses e belgas . os belgas , quase todos , teem menos cavalagem

é de 2004 ... :roll:
 
É possivel boost um diesel turbo nao ter IC

Por exemplo o C2 1.4 hdi nao tem IC, o mesmo motor no C3 acho que ja tem.

Outro exemplo é os corsas C uma das diferenças dos DI para o DTI é que o DI nao tem IC e o DTI tem.

Acho que nao disse nenhuma barbaridade, se tiver dito corrijam-me :p
 
xsport disse:
É possivel boost um diesel turbo nao ter IC

Por exemplo o C2 1.4 hdi nao tem IC, o mesmo motor no C3 acho que ja tem.

Outro exemplo é os corsas C uma das diferenças dos DI para o DTI é que o DI nao tem IC e o DTI tem.

Acho que nao disse nenhuma barbaridade, se tiver dito corrijam-me :p

Foi a única "barbaridade" :D

O 1.4 HDI de 68cv não tem IC, só a versão 16v de 92cv.
 
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